SOCIEDADE
Directores de escolas falsificam dados de efectivos escolares
Gestores de diferentes escolas na província de Nampula são acusados de adulterar dados de alunos, com o intuito de beneficiarem de forma ilícita uma maior fasquia do bolo orçamental do Fundo de Apoio Directo às Escolas, alocado anualmente pelo governo, com o objetivo de melhorar as condições de ensino e aprendizagem.
A acusação foi feita pelo governador de Nampula, Manual Rodriguês, que considera a prática como grave e que mancha o bom nome do sector em Nampula. Falando recentemente durante o Conselho Coordenador Extraordinário do sector em Nampula, Manuel Rodriguês disse que face a esta situação o excutivo vai tomar medidas severas com vista a reverter o cenário.
“Estes oportunistas devem saber que estão a manchar a sua carreira e correm o risco de expulsão, uma vez que desonestidade na elaboração dos dados para acesso ao ADE. Queremos avisar que seremos implacáveis e tomaremos medidas drásticas”, advertiu o governador perante quadros do sector da educação.
Para além desta problemática praticada pelos gestores escolares, o governador de Nampula explicou que ao nível do sector prevalecem ainda muitos conflitos. Mesmo sem apontar quais, referiu que muitos servidores públicos continuam em conflito com a lei, devido a diversas práticas, como são os casos de uso indevido do ADE, cobranças ilícitas e outros crimes.
“Vamos começar a trabalhar de forma diferente. Vocês diretores distritais são culpados, porque não fazem fiscalização, temos que acabar com isso”, disse o governante justificando que a falta de fiscalização faz com que os directores de Serviços distritais de Educação, Juventude e Tecnologia estejam ausentes dos seus locais de trabalho.
Na mesma ocasião, Manuel Rodriguês mostrou-se insatisfeito com o comportamento de certos professores que abandonam as aulas para dedicar-se a outras actividades de rendimento, como é o caso de taxi-mota. O Governador de Nampula deu exemplo de professores que trabalham nos distritos de Rapale e Meconta, que, aproveitando -se do facto de estarem próximos da cidade de Nampula e de Namialo, respectivamente, abandonam os seus alunos para se dedicarem ao de táxi mota. “Aqui a responsabilidade recai, mais uma vez, aos directores. A partir de hoje todos temos que estar vigilantes com os comportamentos destes professores”, apelou o dirigente. No presente ano lectivo escolar, o sector da educação em Nampula inscreveu pouco mais de 400 mil alunos de primeira à décima segunda classe.
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