SOCIEDADE
Chuvas matam mais de 10 pessoas em Nampula
Pelo menos 11 pessoas morreram e outras 13 contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros, como consequência das chuvas intensas acompanhadas por ventos fortes, ocorridas de Outubro do ano passado a Fevereiro findo, na província de Nampula.
Os dados, ainda que preliminares, foram avançados ao Rigor pelo delegado provincial do Instituto Nacional de Gestão e Redução de Desastres (INGD), Alberto Armando, para quem os óbitos resultaram de descargas atmosféricas, queda de parede e arrastamento pelas águas dos rios.
Estas mortes aconteceram nos distritos de Mecuburi, Monapo, Angoche, Larde e cidade de Nampula, mas ao que tudo indica o número de óbitos poderá subir quando contabilizado e apurados efectivamente se as causas das mortes registadas no distrito de Malema, no mesmo período em referência, têm a ver com as intempéries.
Sucede, porém, que, segundo o delegado do INGD, os dados de óbitos do distrito de Malema foram todos juntados com motivações diferentes, sendo um deles ataques de crocodilos.
Além de causar mortes e feridos, na província as intempéries afectaram 10.493 pessoas, o que corresponde a 2.090 famílias, sendo que destas 337 perderam as suas casas na totalidade e as outras 1.754 de forma parcial.
Houve vários prejuízos em diferentes sectores, destacando-se o de energia com registo de queda de cerca de 25 postes de transporte da corrente eléctrica, o da saúde onde pelo menos cinco unidades sanitárias ficaram destruídos, e na educação, calculando-se a destruição total de 274 salas de aulas, afectando 3.354 alunos.
Segundo Alberto Armando, os distritos de Nampula, Mecuburi, Malema, Larde,Angoche, Lalaua, Erati, Monapo, Membas foram os mais afectados pelas enxurradas a nível da província de Nampula. Na sequência, a fonte fez saber que foram assistidas em kits de abrigo, alimentar e vestuário as famílias em situação difícil com cerca de 23.5 toneladas de produtos diversos. Feitas as contas, cada um dos dez distritos assistidos com maior atenção recebia cerca de 2.5 toneladas de produtos diversos.
Para fazer face à assistência às famílias afectadas pelas intempéries, Alberto Armando disse que a sua instituição não precisou recorrer a parceiros, pois já tinha disponíveis donativos necessários, à luz do plano de contingência da época chuvosa e ciclónica em curso deste final do ano passado.
A fonte garante que, neste momento, há stok nos armazéns para assistência a mais de 10 mil famílias, pelo menos nas primeiras 72 horas, após uma eventual calamidade, a nível da província de Nampula. Ainda assim, pede às populações a continuarem a tomar medidas de precauções observando todas recomendações das autoridades de gestão de catástrofes, em situações de previsões de maus tempos.
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