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ONP diz que as manifestações atrapalham as aulas e podem comprometer os exames em Nampula
Os alunos de diferentes subsistemas de ensino no país e em particular na província de Nampula, podem ter fraco desempenho nos exames e demais avaliações, por consequência das constantes manifestações em curso, um pouco por todo o país.
A Organização Nacional dos Professores em Nampula (ONP), diz estar preocupada com as recorrentes manifestações que, como consequências, paralisam as actividades escolares. Para o secretariado da ONP, este fenómeno poderá prejudicar os alunos, principalmente aqueles que serão submetidos aos exames.
A escala nacional, os exames do ensino básico iniciam no próximo dia 25 de Novembro, enquanto os do ensino secundário terão lugar a partir do dia 2 de Dezembro do ano em curso.
Dalciesia Paciência Amisse, Secretária do departamento de comunicação, informação e assuntos sócio-profissionais na ONP em Nampula, referiu que este é o momento em que os professores empenham-se mais na preparação dos alunos, principalmente os que estão nas classes com exames.
“Os professores trabalham muito mais com as matrizes de exames, para questão de contextualizar a criança que vai fazer lá no exame. Então, quando aparece essa questão de manifestação fica muito complicado e preocupante. Nós professores sentimo-nos mesmo preocupados com essa situação, e isso vai afectar muito mais no aproveitamento pedagógico das próprias crianças também”, lamentou Dalciesia Paciência Amisse.
A nossa entrevista disse, por outro lado, que as manifestações podem traumatizar os alunos, ao ponto de não ter um aprendizado prestável, uma vez que estarão na sala de aulas com receio.
“Aqueles dois dias que não estudaram, são temas que os professores não conseguiram transmitir e nesses temas, nesses conteúdos um deles poderá aparecer lá no exame, e a criança nesse momento já está desnorteada nesse momento. Podemos pensar que a criança vai à escola, mas a criança vai à escola também com medo. Então quando aparece essa informação de agitação e instabilidade, as crianças ficam também traumatizadas, então mesmo que o professor apareça para dar explicação pode não entrar correctamente nas crianças”.
Dalciesia Paciência Amisse apela aos professores, a manterem-se zelosos no seu exercício de ensino para nenhuma criança vir ser prejudicada, e aos pais encarregados a serem vigilantes de modo que as crianças participem das aulas.
“Nós recomendamos aos professores que redobrem os esforços, no sentido de dar continuidade nas suas actividades, não paralisar as actividades e continuarem a trabalhar para tentar recuperar a matéria perdida, porque estamos a ir na recta final para os exames. Para as crianças, não se sintam isoladas e não percam nenhuma matéria, que foram planificadas perante o ano e apelo para que os pais de encarregados para continuar a reforçar as crianças para irem às escolas, porque o tempo e escassos”, apelou. Vânia Jacinto
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