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OPINIÃO

O Silêncio e o Barulho: duas Formas de Comunicação

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O ser humano comunica-se de diferentes maneiras visando expressar seus pensamentos,  suas ideias, seus  sentimentos e suas emoções.

Alguns, os chamados extrovertidos, se comunicam com o que chamamos de “barulho” no bom sentido e os introvertidos através do ” silêncio” que também neste artigo consideramos ser um aspecto positivo.

Temos algumas pessoas que se comunicam por meio da palavra, do gesto e, simplesmente, do silêncio.

De acordo com o atual cenário que Moçambique  enfrenta, o convite é: faça barulho ou mantenha-se no silêncio, mas faça algo para este nosso belo Moçambique.

O povo moçambicano merece o melhor. Todos nós merecemos  dias bons e longos nesta bela pátria.

Em breve estadia em Moçambique, se alguém não prestar mais atenção,  a conclusão que pode tirar é: Moçambique está mergulhado no sangue.

Todavia, há lugares que ainda não foram manchados pelo sangue de inocentes.  Porém, saibamos que uma simples gota derramada, desse sangue de um simples irmão,  deve ser o motivo de denunciarmos, de fazermos o barulho e nos mantermos em silêncio para refletir que “Moçambique queremos”.

A indiferença poderá ser uma bomba atômica contra os moçambicanos. Entretanto, não se trata de se transformarmos em tagarelas ou  mudos.

Geralmente, se o que falamos incomoda alguém, então já alcançamos o escopo da comunicação.

Se nossas proposições impulsionam mudanças na sociedade, então, estamos a nos tornar, indiretamente, de “influencers”, na linguagem digital e figuras públicas, termo que engloba a todos criadores de opiniões e personalidades que mesmo no silêncio podem arrastar massas.

O “Moçambique que queremos” depende do barulho e do silêncio que vamos encarar. Não o Moçambique simplesmente sonhado, mas transformado em realidade cuja a esperança já pulsa nas nossas veias.

O “Moçambique que queremos” depende do barulho e do silêncio que cada moçambicana e moçambicano irá abraçar a causa: luta pacífica para alcançarmos o bem-estar de todos.

Abracemos a causa de um povo sofrido, que derrama lágrimas pela morte de seus filhos nas “zonas de combate”, nas ruas urbanas onde os raptos são “o pão de cada dia”, o silenciamento de vidas inocentes tornou-se uma telenovela e o custo de vida tornou o povo de homens e mulheres de “boladas “.

O “Moçambique que queremos” depende do barulho e do silêncio que devem, ecoar nos tetos e cutucar as nossas mentes, respectivamente.

Façamos o barulho que atinge os tetos para que o mundo saiba que já não queremos mais ser considerados de sofredores, pois somos ricos de valores, princípios e de bens que a mãe natureza nos proporcionou.

Temos que manter o silêncio questionador porque algumas vezes os valores e princípios tiramos dentro dos parênteses como se se tratasse de uma equação matemática.

Que seja um silêncio de questionarmos onde vão as nossas riquezas e quem delas se beneficia.

O “Moçambique que queremos” depende da ousadia de cada moçambicana e moçambicano sem jogarmos a culpa a ninguém e sem desistir da luta porque dias melhores virão.

O “Moçambique que queremos” deve ser concebido como um lar de autênticos africanos, com a força vital “eu sou porque somos”, onde todos os irmãos, na sua diversidade,  criam um espírito de fraternidade,  unidade e comunhão.

O “Moçambique que queremos” depende do despertar de cada manhã quando o Índico anuncia o início de uma manhã repleta de esperança.

“Despertador de Sonhos”

 

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