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Nyusi termina mandato “zangado” com o povo de Nampula por destruir quase tudo construido nos últimos dez anos do seu governo
O Chefe do Estado, Filipe Jacinto Nyusi, expressou sua grande frustração em relação aos cidadãos da província de Nampula, inicialmente por terem participado das manifestações violentas convocadas em protesto aos resultados das eleições e, em segundo lugar, pela destruição massiva de bens públicos e privados.
Em Nampula, os protestos organizados por Venancio Mondlane foram marcados por destruição. Na cidade de Nampula e em vários dos 23 distritos da província, as infra-estruturas mais afectadas incluíram escolas, hospitais, lojas, armazéns, postos de abastecimento de combustíveis, sedes do partido Frelimo, além de edifícios governamentais e residências oficiais, entre outros. Filipe Nyusi comentou que a construção dessas edificações demandou esforços significativos durante seu governo e, embora se sinta frustrado, fez um apelo para a população adaptar uma nova postura diante das preocupações da vida.
“Não quero deixar de dizer o que tenho por dizer, e depois ter peso na consciência: Por favor Nampula, reencontre-se na vida, não imitemos as coisas que ouvimos ou vimos na internet, ou nas outras geografias, aquilo que acontece em Liupo é o quê? O que é aquilo que acontece em Eráti, Lalaua, uma terra que fizemos tanto esforço para colocar agências bancárias e tribunal para ver se Lalaua desenvolvesse, ligamos com Nipepe através de uma ponte, mas rebentaram tudo. Quem vai ganhar razão aqui? Quem é o herói? Mas quem hade dizer que Nampula anima! Nampula é diferente? “ Questionou Nyusi, lamentando o comportamento dos Nampulenses.
Além dos eventos vinculados às manifestações, Nyusi aproveitou a sua estadia em Nampula, nesta Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2025, para repudiar contundentemente a propagação de informações falsas sobre a cólera, que ainda persiste na região.
O Presidente da República direccionou seu discurso ao distrito de Mogovolas, onde, além da revolta da população que resultou na destruição do Centro de Tratamento de Cólera, os moradores também expulsaram a Organização Internacional Médicos Sem Fronteiras, que tinha as suas acções naquele distrito, sob a alegação de que eram responsáveis pela disseminação da cólera.
“Assim como as pessoas vão dizer que Nampula anima, com todas essas coisas que andaram a fazer. Aqui em Namicopo queimaram centro de saúde e agora as crianças menores de idade com malária andam de noite até no Hospital Central, algo que se resolvia em Namicopo e são umas quatro, cinco pessoas que fizeram isso e punem uma população inteira, Namicopo não pode ser famoso por fazerem coisas como essas”. Vânia Jacinto
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