DESTAQUE
Marchal Manufredo alerta: Daniel Chapo herdará uma nação em crise e desafios sem precedentes
O acadêmico e activista social Marchal Manufredo afirma que o presidente eleito, Daniel Chapo, enfrentará grandes desafios, considerando que o actual Presidente da República deixa uma nação empobrecida e repleta de carências, o que explica as turbulências que o país tem vivenciado desde Outubro deste ano.
Marchal afirma que a missão do Presidente Chapo é assegurar que os 33 milhões de cidadãos moçambicanos tenham pelo menos três refeições por dia, além de garantir que as mais de dez mil salas de aula ao ar livre disponham de condições adequadas. Ele também tem a missão de tornar a administração pública livre de corrupção, conforme disse Marchal Manufredo .
ʺQuero reitera que o primeiro passo que Chapo tem é reconciliar o País. Moçambique está irreconciliável . O presidente Nyusi deixou marca das reconciliação, das vinganças. Basta ver os indultos que foram negados com aqueles da BO, basta ver aqueles conflitos que ainda marcam o país”.
Marchal apelou aos moçambicanos para que aceitem os resultados proclamados pelo Conselho Constitucional e cessem imediatamente os protestos nas ruas. Ele ressaltou que, além de exigir, as manifestações estão causando impactos negativos e agravando a pobreza em Moçambique. Por isso, na visão dele, é sensato que os cidadãos deixem de se manifestar e permitam que o presidente eleito se concentre em ações para desenvolver o país, que já se encontra em uma condição bastante delicada.
“Este não é o tempo de nós lutarmos, de nós protestarmos, senão deviamos fazer aquilo que fizemos na guerra de 16 anos, onde a FRELIMO não ganhou, a RENAMO não ganhou todos nós perdemos. Perdemos porque a democracia foi imposta pelas potências, me refiro ao Banco Mundial, me refiro de Roma que estava à frente do processo, porque não conseguimos resolver os nossos problemas como irmãos. Não conseguimos nos juntar e solucionar os nossos problemas. Nós não podemos mais nos meter em conflitos, não podemos nos meter mais em prédios que vão amarrar o país”, disse Marchal reprovando as manifestações.
De acordo com Marchal, agora é a hora de os moçambicanos unirem esforços, visando encontrar soluções para os desafios em vez de incrementá-los.
“O mais importante depois deste acordão não olharmos os erros, mas é dizer o seguinte; qual é a saída? o que nos importa a fazer? qual é o meio que pode se adequar a nossa realidade e se este meio for adequado, não deve ser para perseguir pessoas, não deve ser para criar inimizade,deve ser para dizer todos nós, Nampula do Rovuma ao Maputo, somos Moçambicanos do zumbo ao índico.
O activista sugere igualmente a Daniel Francisco Chapo, recém-eleito presidente, que crie logo que possível oferecer uma amnistia a Venâncio Mondlane, considerando-a um perdão presidencial, já que Venâncio ainda é um cidadão moçambicano.”É urgente que o Venâncio possa ser dado o perdão presidencial, é urgente o conselho do estado se reunir para pensar como tratar o Venâncio Mondlane, se possível garantir a sua segurança. Se reconhecer como Moçambicano, tu és nosso , volte para casa que a gente conviva”. Vânia Jacinto
-
CULTURA2 meses atrás
Victor Maquina faz sua estreia literária com “metamorfoses da terra”
-
SOCIEDADE6 meses atrás
Isaura Nyusi é laureada por sua incansável ajuda aos mais necessitados e recebe título de Doutora
-
DESPORTO3 meses atrás
Reviravolta no Campeonato Provincial de Futebol: Omhipithi FC é promovido ao segundo lugar após nova avaliação
-
OPINIÃO5 meses atrás
O homem que só gostava de impala
-
OPINIÃO6 meses atrás
Do viés Partidocrático à Democracia (Participativa)
-
OPINIÃO5 meses atrás
A Cidade Vermelha
-
DESTAQUE5 meses atrás
Investigação do Caso Ibraimo Mbaruco é prorrogada e família teme desfecho trágico
-
DESTAQUE5 meses atrás
Secretário de Estado em Nampula é acusado de tentativa de apoderar-se de viaturas apreendidas