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Manifestantes invadem mercado de peixe em construção e roubam todo material de construção

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Participantes das manifestações violentas que tiveram lugar entre os dias 23 a 27 de Dezembro corrente, na cidade de Nampula, após a proclamação dos resultados pelo Conselho Constitucional, são acusados de terem danificado a vedação de chapa de zinco das obras do mercado de peixe e de terem roubado todo o material de construção, o que levou à interrupção das actividades.

Mussa Gabriel, chefe do Mercado dos Belenenses, junto a outros vendedores entrevistados pelo Rigor, comentam sobre o ocorrido e afirmam que essa situação pode acarretar um atraso nas obras do mercado de peixe.

“Após o lançamento da primeira pedra para a construção do mercado feita pelo presidente Luís Giquira, fizeram uma vedação, mas vandalizaram tudo, não restou nenhuma coisa. Assim os trabalhos estão parados e o empreiteiro falou que vai voltar a reunir os seus trabalhadores no dia 6 de Janeiro para passos subsequentes, mas é lamentável a interrupção das obras”, contou Mussa Gabriel, chefe do Mercado dos Belenenses, onde decorrem as obras.

“Eu sinto muito pelo o que aconteceu, a população invadiu a construção e vandalizou a vedação. Espero que o município não use a desculpa das manifestações para a demora da construção do mercado e apelamos que retornem a construção”, afirmou Max Magaia Mucussete, um dos vendedores que espera ansiosamente pela construção e finalização do mercado de Peixe.

Outro entrevistado, identificado por Gerson Mário, expressa o seu descontentamento e relata que, além de furtarem materiais da construção, os manifestantes também pilharam bens de comerciantes.
“No dia em que eles estragaram a vedação eu estava aí, nos roubaram também. Esse mercado é nosso, assim não soubemos se o empreiteiro irá construir ou não”.

É importante mencionar que o projecto de edificação do mercado de Peixe tem um custo superior a um milhão de dólares e a conclusão estava planeada para o dia 22 de Agosto de 2025. Contudo, a suspensão da obra pode resultar em um adiamento na entrega do empreendimento. Vânia Jacinto

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