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SOCIEDADE

Jornalistas esperam agilidade do novo Conselho Executivo de Nampula para resolver problemas locais

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Também que tio Salimo tenha um papel crucial de na restauração da relação com a imprensa

Os profissionais de imprensa baseados na Cidade de Nampula aguardam que o próximo Conselho Executivo da Província, liderado pelo governador eleito Eduardo Mariano Abdula, conhecido como Tio Salimo, tome medidas rápidas para solucionar as questões que ainda afligem a população do maior círculo eleitoral.
Os jornalistas ressaltam que a província necessitava de alguém com as habilidades interpessoais de Salimo. Por isso, acreditam que os constantes desafios, como as aulas ao ar livre para os alunos e as questões relacionadas à assistência médica para comunidades que passem pela história.
Outra área onde os jornalistas esperam avanços é no sector de transportes, especialmente em relação aos transportes semi-colectivos, além das estradas na província de Nampula.

“Estou especialmente preocupada com a condição da educação, em particular a educação básica. Também me inquieta a qualidade da assistência médica nos hospitais e, de forma significativa, a situação dos transportes e da mobilidade nas estradas da nossa Província, especialmente neste momento em que a província enfrenta as consequências das alterações climáticas”, afirmou Rosa Inguane, jornalistas da Agência de Informação de Moçambique.

Marcos Ortigo, da Rádio Haq, expressou a sua expectativa de uma administração tranquila e altamente benéfica, com a gestão abordando os principais desafios para o avanço da província.

“Durante a sua campanha, o Governador eleito abordou a importância das estradas de acesso e da criação de infra-estrutura para o progresso social e económico da região de Nampula. Ele também mencionou a promoção do desporto e diversas outras áreas, e acredito que, se ele considerar isso como fundamento, Nampula se tornará cada vez mais próspera, afirmou Marcos”.
Malito João, do Jornal Ikweli, opina que o governador eleito, tio Salimo, já provou ter habilidades para servir ao povo, o que falta agora é implementar ainda mais as acções que evidenciou durante a campanha.
“Um exemplo prático que posso citar é o que observei em Milhana, uma das comunidades do distrito de Mecubúri, onde as escolas estavam sem carteiras. Porém, o tio Salimo, após ouvir os apelos da população, conseguiu providenciar as carteiras em menos de 15 horas. Assim, é natural esperar algo diferente: que haja uma boa gestão, que um líder esteja próximo do povo, e que alguém possa retomar os esforços que caracterizaram a actuação de outros gestores que, felizmente, também contribuíram positivamente. Acreditamos que o tio Salimo fará ainda mais pelo bem da comunidade”, afirmou Malito.
O repórter do Ikweli expressou a esperança de que os membros do Executivo provincial de Nampula sejam dedicados à causa e sigam os princípios humanitários do futuro Governador de Nampula.
Em contrapartida, José Alberto Júnior, jornalista da TV Haq, além de abordar as áreas sociais, como Educação e Saúde, expressou a expectativa de que o novo governo provincial, que será estabelecido em breve, consiga resolver a antiga questão da erosão nas cidades de Nampula e Nacala, mesmo que esses dois locais sejam considerados municípios.
“É importante reconhecer que cada pessoa possui suas obrigações, mas, em certos momentos, o espaço é colectivo. Por essa razão, as responsabilidades também devem ser compartilhadas. Por exemplo, Nacala Porto está inserida na província de Nampula e enfrenta um problema de erosão que requer até mesmo a intervenção do Governo Central. No entanto, acredito que, a nível provincial, não há um esforço significativo; por isso, é fundamental prestar atenção a esses pontos que os governos municipais, sozinhos, não conseguem resolver”, ressaltou Júnior.
Além de solucionar as questões enfrentadas pela população, os jornalistas aguardam que Tio Salimo resolva a falta de abertura do governo em relação à Imprensa.
“A imprensa desempenha um papel crucial ao amplificar a voz daqueles que não têm oportunidade de se expressar. Nós trabalhamos como intermediários entre as preocupações da população e as autoridades, além de facilitar a comunicação dos governantes sobre seus projectos e acções. Portanto, a abertura é fundamental”, afirmou Rosa Inguane.
“Eu gostaria que houvesse uma oportunidade para a imprensa, por haver certos dirigentes que, quando tentamos conversar, sempre respondem com um “amanhã”, o que acaba cansando os jornalistas e fazendo com que deixem de lado a matéria. Portanto, espero que o novo executivo da província de Nampula preste atenção nesse aspecto”, afirmou Ortigo Marcos.
“Na minha opinião, quem tenta manter-se como uma fonte fechada tem algo a esconder que não é correcto. Aqueles que realizam um bom trabalho não têm motivos para não compartilhar informações com o público. As pessoas sempre desejam entender as contas, querem ver e ouvir o líder se pronunciar, e eu espero que na nova administração não haja essa prática de se fechar a imprensa.”, afirmou Malito João. Celso Alfredo

 

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