SOCIEDADE
Erosão do solo na estrada de marrere ameaça consumir a infra-estrutura ainda em obras de acabamento

A falta de valas de drenagem na estrada de Marrere está a provocar erosão do solo, colocando em risco a infra-estrutura considerada essencial para a ligação entre a Estrada Nacional Número Um (EN1) e o Hospital Geral de Marrere.
As obras dessa via, que possui pouco mais de três quilómetros, começaram em Maio do ano passado, logo após a tomada de posse da equipe liderada por Luís Giquira. A inauguração da infra-estrutura de estrada, estava programada para o dia 22 de Agosto de 2024, data em que a cidade de Nampula assinalava mais um aniversário de elevação à categoria de cidade, mas a entrega não ocorreu devido a atrasos na conclusão do projecto.
Naquele momento, as autoridades locais justificaram o atraso pela demora na importação do asfalto, mas havia a promessa de que a obra seria finalizada e inaugurada ainda em 2024, o que acabou não se concretizando.
Contudo, o ciclone DIKELEDI que atingiu Nampula revelou uma situação preocupante na estrada. A ausência de valas de drenagem na via representa um risco de deterioração da estrada, que para os moradores estava quase finalizada.
Os munícipes da região estão alarmados com a situação e solicitam que o Conselho Municipal de Nampula, para concluir as obras, temendo que todo o dinheiro investido se perca com a força das chuvas.
“ A estrada não está completa, tem outro lado que precisa de valas de drenagem e assim devido às chuvas está a se estragar. Estamos a pedir ao nosso governo que faça a organização naquela parte que falta, porque pode vir se estragar, deve se organizar bem como se fez aqui”, disse o cidadão Atanásio Bento, que exerce a actividade de moto taxista, usando aquela estrada.
Uma de nossas fontes, Suzana Estêvão, comentou em uma entrevista ao Rigor que a situação da estrada está deplorável. “Fiquei insatisfeita ao ver isso; seria interessante que se organizasse, pois ambulâncias circulam por aqui ao se dirigir ao hospital”, destacou Suzana Estêvão, enfatizando a relevância de finalizar a obra para facilitar o acesso a um hospital de Marrere.
“A estrada de cruzamento Marrere até a tecnologia está bem, mas a tecnologia para lá no hospital está péssima. Já começou a erosão, até tem partes que estão danificadas, a única maneira de evitar a erosão é colocar as valas, como foi feito aqui”, comentou Nito Santos.
O vereador responsável pela manutenção e obras, Mustafa Age, foi contactado e esclareceu que a estrada de Marrere ainda não foi concluída e permanece em fase de construção, daí que não havia um factor para alarme.
“Estamos ainda a construir, por isso ainda não tem vala, vai se fazer valas, estamos ainda em obras. Então ainda a informação é essa mesma. Esta tal erosão que está se verificar é devido à chuva, é inevitável chover e não ter erosão, onde é possível a erosão”.
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