ECONOMIA
Iniciativas de responsabilidade social da Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda mudam a vida dos habitantes de Sangage
População diz que a electrificação das comunidades elevou a qualidade de vida e revolucionou a conservação do pescado
Os habitantes da região de Sangage, situada no Posto Administrativo de Angoche-Sede, no mesmo distrito, uma das áreas com grande potencial pesqueiro, afirmam que as iniciativas de responsabilidade social da empresa Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda que implantou naquela localidade, trouxeram melhorias notáveis para a vida da comunidade.
A instalação de energia eléctrica em Sangage trouxe avanços significativos na preservação do pescado e elevou a qualidade de vida dos habitantes. Isso permitiu o uso de electrodomésticos nas residências e aprimorou a iluminação pública ao longo da estrada principal, resultando em um novo modo de viver.
A implantação de Infraestruturas Eléctricas na localidade de Sangage integra a segunda fase das iniciativas de responsabilidade social da empresa Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda. Essa fase abrange a electrificação das comunidades de Sangage-Thopa, Nanthapa e Mulaenda, com a instalação de dois postos de transformação e uma rede eléctrica que se estende por 40 km. O investimento total realizado pela empresa foi um pouco superior a 21 milhões de meticais.
Morgado Abrão é um dos diversos vendedores na região de Sangage que se especializa na comercialização de pescado, uma actividade que exerce há mais de 18 anos. “Sou vendedor, já estou há dezoito anos nesse ramo de venda de pescado. Comprando e vendendo, obtenho lucro com o que faço, pois não tenho outra fonte de renda. Não tive a oportunidade de estudar para conseguir um emprego melhor, então esta é a minha ocupação.”
Fazendo uma comparação entre o passado, antes da electricidade, e a actualidade, com a localidade já iluminada pela rede elétrica nacional, Morgado Abrão relata que “antes da chegada da energia a Sangage, enfrentávamos dificuldades, mas ainda assim conseguíamos comercializar peixe, embora de forma menos eficiente. Para isso, viajávamos até a sede do distrito, Angoche, onde comprávamos gelo. A quantidade de gelo que adquiríamos variava conforme nossa situação financeira. Em algumas ocasiões, pegávamos vinte quilogramas e em outras trinta. Nos dias melhores, chegávamos a cinquenta quilogramas, dependendo da quantidade de peixe que precisávamos processar”.
Morgado Abrão comenta que o processamento do pescado em relação ao gelo era uma tarefa bastante complexa, pois os lucros não eram significativos. Ele menciona que, a cada venda, era preciso investir a mesma quantia na compra de gelo, o que não assegurava uma frescura adequada do peixe.
Morgado Abrão diz que a instalação de energia eléctrica em Sangage, segundo ele, transformou a vida dos comerciantes que compram, processam e vendem o pescado. “Com a energia eléctrica, consigo adquirir peixe em maiores quantidades e com melhor qualidade. Podemos comprar até três mil quilos e aumentamos nossos lucros, pois a energia está disponível aqui, eliminando a necessidade de comprar gelo em Angoche”.
Morgado Abrão expressa a sua gratidão à empresa Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda e ao Governo pela iniciativa em prol da comunidade de Sangage. “Agradecemos tanto ao governo quanto à Haiyu pela electricidade. Essa energia nos possibilitou avanços significativos. Embora não tenhamos mencionado directamente a eles [Haiyu e Governo], em nossas casas, em conversas informais, reconhecemos o impacto positivo que ao nos fornecer a corrente eléctrica. Com essa energia, a qualidade de nossas vidas melhorou consideravelmente, assim como a preservação de peixes e nosso comércio. Hoje, estamos muito melhor e enfrentamos menos dificuldades do que no passado”.
O Senhor Omar Abdala, que também mora em Sangage, revelou durante a conversa que nasceu, cresceu e ainda vive na mesma localidade.
Segundo o senhor Omar Abdala, “a electricidade transformou várias situações; por exemplo, no passado, para manter o peixe fresco, utilizávamos o fogo para fumá-lo. Actualmente, não precisamos mais fazer isso, pois conseguimos preservar o peixe em nossas casas. Além disso, os vendedores também conseguem conservar, processar e transportar o pescado fresco para as cidades de Angoche e Nampula.”
“Antes da chegada da energia eléctrica, aqui mesmo vendíamos peixe sem obter lucro. Não tínhamos a liberdade de definir os preços. Se os clientes não adquirissem o produto, o peixe se estragava”, relata o senhor Omar Abdala, que menciona que o quilo de peixe chegou a ser vendido por trinta a quarenta meticais.
“Actualmente, isso não existe mais; capturamos o peixe, realizamos o processamento e enviamos para Nampula, onde conseguimos vendê-lo a preços que variam entre cento e oitenta e a duzentos meticais por quilo. Nossa região evoluiu bastante.”.
O Sr. Omar Abdala faz um apelo ao governo: “A energia eléctrica ainda não alcança algumas áreas mais afastadas, é necessário instalar mais postes. Desejamos que a rede eléctrica seja ampliada aos bairros.”.
Adelaide José Momade Carangueza Atumane, chefe da Localidade de Sangage, comentou à nossa equipe que os habitantes da região transformaram as suas vidas e estão bastante felizes com as iniciativas de responsabilidade social implementadas pela empresa Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda e ainda em curso, mesmo após a interrupção da extracção de areias pesadas no local.
Abordando especificamente sobre a electricidade, a chefe da localidade menciona que “a electricidade transformou significativamente a vida das pessoas, pois em determinado momento, a maioria passou a ter congeladores. Isso possibilitou o processamento do peixe para diferentes locais no distrito e na província, tornando o processo muito mais eficaz. Antes, o pescado era transportado para a cidade e chegava em condições deterioradas, mas agora conseguem processar localmente e enviar para Nampula em perfeitas condições, o que fez uma grande diferença”.
“A grande parte das residências possui congeladores para conservar o peixe. Eles retiram o pescado do congelador e, em seguida, o transportam para Nampula em condições adequadas. Isso é algo que vai muito além da iluminação disponível na área”.
A empresa Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda actua no Distrito de Angoche desde 2010, focando suas actividades na extracção de minérios. Ao longo desse tempo, a companhia tem investido no desenvolvimento completo das comunidades hospedeiras, estabelecendo uma colaboração próxima com o Governo e Organizações da Sociedade Civil, com o objectivo de compartilhar recursos financeiros para elevar a qualidade de vida das comunidades hospedeiras pela extracção mineira.
O objectivo destas acções, segundo a Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda, é fomentar o desenvolvimento socioeconómico do Distrito de Angoche no geral e das comunidades de Murrua e Sangage em particular, através do fundo de responsabilidade social. Redacção
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JUYI LI
Novembro 6, 2024 at 6:22 pm
Não é verdade, esta empresa não faz nada e só mentir aos povos, este artigo é mentida, vamos ver este editor consegue inventar outras histórias ou não, Confiamos CIP, CIP é Deus e conseguir julgar todos só por uma câmera, um microfone e um computador, e CIP trouxe a verdade para nós, mesmo que CIP nunca nos tenham TRAZER um centavo medical, mas nós acreditamos neles CIP.