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ELEIÇÕES GERAIS 2024

Hospitais da cidade de Nampula registam movimento abaixo do normal 

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Durante uma visita a diversos centros de saúde da cidade de Nampula, incluindo os centros de saúde 25 de Setembro, 1 de Maio e de São Pedro de Napipine, o ambiente era tranquilo e, curiosamente, com uma movimentação abaixo do habitual de pacientes, enfermeiros e médicos em algumas situações.

De maneira geral, as unidades de saúde mostraram falta de profissionais e ofereciam apenas serviços básicos.

Em relação ao Centro de Saúde 25 de Setembro, um dos mais importantes da cidade de Nampula, o Rigor teve uma conversa com o substituto da directora do centro, Sítio Celestino.

Durante a conversa, admitiu a ausência de médicos e enfermeiros, porém disse que os serviços essenciais estavam assegurados e funcionavam normalmente.

“Aparentemente, para todas as instituições, este é um dia relativamente tranquilo. Observa-se que alguns colegas decidiram permanecer em casa por receio. No entanto, os serviços mais cruciais já estão em funcionamento, como os serviços de TARV, além das consultas externas e a maternidade, que funcionam normalmente”, relatou Sítio Celestino e prosseguiu:

“O que realmente nos impulsiona é o medo. Nas eleições passadas, enfrentamos situações semelhantes e temíamos que se repetissem desta vez. Contudo, estamos contentes por poder trabalhar sem contratempos e prontos para lidar com qualquer situação e com todos, como profissionais prontos para atender.”

Tércia Jorge, moradora da região de Ntotha, foi uma das pessoas que superou o receio e se dirigiu ao Centro de Saúde 25 de Setembro, onde diz ter recebido um bom atendimento.

“Recebi um bom atendimento e, por isso, fui encaminhada para o Hospital Central, já que o caso não pertence a este hospital. Meu filho caiu da mangueira e precisa fazer um raio-x para verificar onde houve a fractura.”

“O serviço tem sido satisfatório. Se a qualidade fosse sempre essa, seria excelente; não tenho do que reclamar, pois não percebi nada de negativo. Apesar de o movimento estar fraco, não sei se isso se deve a greve,” comentou o senhor Abel Mário.

No Centro de Saúde São Pedro de Napipine, onde o número de pacientes era baixo e os serviços oferecidos eram limitados, Abel Mário, um dos atendidos, expressou sua insatisfação ao relatar que chegou ao local às 7 horas, mas o atendimento começou apenas por volta das 10 horas, diferindo do horário habitual, que é às 7h30.

“Permaneci na fila, e o serviço iniciou apenas por volta das 10 horas”, explicou.

Abel Sardinha foi o segundo a ser entrevistado neste centro de saúde.

“O atendimento foi normal e a compra de remédios também, mas muitos não apareceram devido ao receio da manifestação. No entanto, a situação parece tranquila.” comentou.

No Centro de Saúde 1 de Maio, a atmosfera permanecia inalterada, com poucos pacientes e a ausência de funcionários. Contudo, os serviços essenciais estavam assegurados. Vânia Jacinto

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