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SOCIEDADE

Demanda por material escolar está em queda em Nampula

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A procura por material escolar em Nampula permanece fraca, apesar da proximidade do dia 31 de Janeiro, data marcada para o arranque do ano lectivo escolar 2025.
Os vendedores estão surpresos por, até agora, não ter começado as compras de material escolar. Por outro lado, os pais e encarregados de Educação apontam que as greves que interromperam o país e a ausência do décimo terceiro salário para os servidores públicos podem ser factores que contribuem para essa situação.
João Francisco, um pai e encarregado de educação, explicou que ainda não conseguiu comprar os materiais, pois nos locais onde costuma encontrar os produtos não havia materiais escolares disponíveis. “Isso se deve ao facto de que muitos comerciantes não conseguiram colocar os seus produtos à venda”.
Gonsalves Carvalho afirmou que, se não fossem as infelizes manifestações, a logística para atender os seus alunos já teria sido solucionada. Ao ser perguntado sobre como as manifestações afectaram a logística dos materiais escolares, ele explicou que elas impactaram negativamente o fluxo de dinheiro, e o pouco que ainda circula é destinado à compra de alimentos em vez de materiais escolares.
Chande Ali, um comerciante de produtos escolares, percebe que os servidores públicos, que representam a sua principal clientela, ainda não começaram a comprar, pois os seus salários não foram pagos. Ele menciona que muitos costumavam utilizar o 13º salário para essas aquisições, mas com o anúncio do não pagamento, a situação se tornou difícil.
Amadeu Amade, comerciante de canetas e estojos nas ruas da cidade de Nampula, apenas se queixa da situação e vai além, dizendo que os clientes apenas verificam os preços, mas acabam não conseguindo não efectivando a compra. Elina Eciate

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