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ECONOMIA

Decisão de exonerar Max Tonela causa alívio e renova as esperanças dos servidores públicos

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Um grupo de colaboradores do Ministério da Economia e Finanças comemora a decisão do Presidente da República, Filipe Nyusi, de exonerar Max Tonela do cargo de Ministro, argumentando que a decisão trará benefícios aos funcionários públicos, uma vez que a permanência de Tonela sempre resultou em atrasos nos pagamentos.

Segundo uma massiva intitulada “Porque Max Tonela não explica assunto PAGAMENTOS ?”  a que tivemos acesso à chegada de Max Tonela foi vista como o fim da ética profissional, uma vez que os funcionários mais experientes passaram a ser excluídos através da remoção de áreas consideradas importantes, sendo substituídos por pessoas ligadas a Max e apelidadas “meninas de Max”, conforme mencionado no documento a que tivemos acesso. Segundo os funcionários em referência, o objectivo era o saque aos cofres públicos, como se notou numa fase posterior à chegada do antigo ministro, mas também, desejoso do poder.

“O antigo ministro Max queria ser um actor político relevante na medida em que ele teria toda classe política rendida a si em troca de favores”, dizem, mostrando-se satisfeitos com o que chamam de nobre decisão tomada recentemente pelo mais alto magistrado da nação. “Finalmente alguém teve coragem e também acreditamos que a consciência de Sua Excelência, Presidente Nyusi, acusou e tomou a decisão que há muito esperávamos”.
Segundo a massiva, “a nossa marginalização transformou o Ministério de Economia e Finanças numa instituição desprovida de valores morais, éticos e patrióticos, servindo aos amigos do ministro. Nunca teríamos abdicado da nossa nobre missão de servir o Estado, a nossa tarefa era clara quanto a isso, assegurar o funcionamento normal das instituições do estado e assegurar que todos os serviços prestados fossem honrados. Veio à escola do antigo ministro e decidiu que nenhum empresário podia receber o que lhe era devido sem luvas. Isto foi a gota que fez transbordar o copo. Chegaram ao insensível ponto de negar salários aos funcionários públicos e abriram feridas que só o Ministro Maleiane pode agora resolver”.
Segundo os referidos funcionários, “o MEF estava tomado pela máfia que deve ser agora alvo das instituições de direito. Temos informações de colegas nossos de várias instituições que recebiam intermediários para dizer que  podiam facilitar os pagamentos em troca de 10%. Estava assim institucionalizada a intermediação ilegal e a extorsão generalizada conduzida de quem apenas tinha a tarefa de executar pagamentos e assegurar o fluxo normal da nossa economia”.

Por outro lado, os funcionários lamentam e dizem-se solitários com o sector privado que durante este tempo foi privado dos seus direitos e muitos entram na falência e despediram trabalhadores. “Outros ainda entram num círculo vicioso de endividamento com fornecedores nacionais e estrangeiros, isto tudo porque apenas os ligados ao Max Tonela e sua cúpula, sobretudo do tesouro queria 10%”, disse avançando que:

“As empresas tuteladas foram igualmente alvos de extorsão em milhares de dólares, algumas estavam prestes a ceder, mas valeu a intervenção atempada e sábia de Sua Excelência o Presidente Filipe Nyusi”.

Na carta, os funcionários do MEF dizem  que “Esperamos que o Dr Maleiane, que retoma a uma casa que bem conhece, tome medidas urgentes para retoma do exercício das atribuições do MEF e desta forma assegurar que: os funcionários públicos voltem a ter seus salários a tempo e horas, que quadros relevantes e patrióticos tenham protagonismo na gestão das finanças públicas, que o empresariado receba o que lhe é devido, que o subsídio de aposentados, de idosos e das lideranças tradicionais seja retomado e que a economia volte a fluir”, terminam. Raufa Faizal

 

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