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Conflito ambiental: ONGs denunciam suposta exploração mineira nas águas rosas

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Doze organizações da sociedade civil que trabalham na região da Zambézia denunciam as empresas chinesas de extracção de areias pesadas por suposta exploração mineira nas águas rosas da costa daquela província localizada no centro do país.

As Organizações da Sociedade Civil afirmam que ao invés de promover uma exploração sustentável e impulsionar o desenvolvimento local, as empresas AFRICA OCEAN, SHUANG LONG, África focus, TZM Resources Lda, Africa Great Wall causam medo nas comunidades e contribuem para o aumento da pobreza e do sofrimento das famílias e comunidades afectadas, comprometendo assim a sobrevivência das próximas gerações.

A nota emitida pelas Organizações da Sociedade Civil explica que a sociedade civil, que actua como protecção das comunidades e dos direitos humanos, assina o posicionamento em razão de diversas práticas irregulares cometidas por empresas chinesas que exploram areias pesadas na região de Zambézia.

Dentre as principais violações, destacam-se a falta de transparência e a falta de informações na actividade mineira, bem como a degradação dos ecossistemas, das dunas, a poluição ambiental e a obstrução dos rios.

Além disso, as Organizações da Sociedade Civil apontam as empresas chinesas com concessões na exploração de recursos minerais na Zambézia de práticas corruptas, exploração e abuso sexual de mulheres e raparigas dentro e fora das empresas, cometidos por trabalhadores chineses. Também são acusadas de apropriação indevida de terras além dos limites estabelecidos, devido à falta de limites físicos, e de contribuir para a escassez de água potável em todas as áreas afectadas.

Há também falta de reassentamentos económicos e de projectos de responsabilidade social. Também as Organizações Não Governamentais afirmam que o Governo tem demorado na alocação dos 2,75% provenientes da mineração para beneficiar a comunidade local.

Por conta dessas infracções, às Organizações da Sociedade Civil que subscrevem o comunicado desencorajam o progresso dos empreendimentos de mineração em águas rosas na região de Zambézia e aconselham os responsáveis das entidades públicas a assegurar a segurança das pessoas e a preservação dos ecossistemas marinhos e costeiros ameaçados. Raufa Faizal

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