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CDD emite alerta global para a segurança de activistas e jornalistas

O Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD), acaba de emitir uma alerta global sobre o aumento da violência contra activistas de direitos humanos e jornalistas, em decorrência da prisão arbitrária da defensora dos direitos humanos Sheila Wilson, ocorrido no final de ontem (4 de Junho), durante a cobertura ao vivo de uma manifestação dos ex-integrantes do Serviço Nacional de Segurança Popular, actual Serviço Informação e Segurança do Estado, que reivindicam seus direitos.
Mesmo sob custódia da polícia de Moçambique, a jornalista e defensora dos direitos humanos e repórter do CDD permanece em parte em certa, deixando claro ao director do CDD que se trata de um sequestro e verdadeiro e evidente ataque à classe.
Adriano Nuvunga convoca os moçambicanos a se manifestarem contra a criação de situações propícias para o assassinato de indivíduos e defensores dos direitos humanos, rejeitando os actos criminosos cometidos e que possam ser cometidos pela polícia.
Ontem, ainda, (4 de Junho) dois profissionais de imprensa que estavam presentes no mesmo acontecimento, trabalhando para a emissora STV, foram agredidos e tiveram sua câmera confiscadas após captarem imagens impactantes de violência praticada por integrantes da intervenção Rápida contra ex-agentes da SISE. A acção foi comandada por policiais à paisana.
Conforme relatado pelo jornal O País, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique em Maputo, Leonel Muchina, ao ser questionado sobre o sumiço do equipamento, afirmou não ter informações sobre o ocorrido e sugeriu que possa ter sido um roubo por pessoas desconhecidas visando prejudicar a imagem da corporação.
No entanto, no momento da invasão e apreensão da câmara, conforme relatado pelo jornal O País, mais de cinquenta policiais estavam presentes, com aproximadamente quinze viaturas testemunhando o ocorrido.
É importante destacar que mais de trezentos ex-membros das Forças de Defesa e Segurança estão acampados em frente aos escritórios das Nações Unidas, em Maputo, há mais de uma semana, reivindicando o pagamento de compensações atrasadas há mais de duas décadas, no valor de cinco milhões de Meticais para cada um. Eles afirmam que decidiram protestar depois de várias tentativas sem sucesso de dialogar com o Governo, incluindo o presidente, que não os ouviu. Raufa Faizal
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