SOCIEDADE
Agentes da PRM incendeiam madeireiros por recusa de suborno
Dois agentes da polícia de Moçambique, no distrito de Majune, na província do Niassa, são acusados de terem agredido violentamente e posteriormente incendiado dois cidadãos, sob a alegação de que eles se recusaram a pagar suborno de cinco mil meticais aos agentes, alegando estarem apenas exercendo suas funções.
O incidente ocorreu no dia 25 deste mês, no posto administrativo de Mecualo, enquanto dois indivíduos que trabalham como mestres de serração estavam trabalhando em uma floresta tendo sido abordados por agentes de diferentes áreas, um da Polícia da República de Moçambique (PRM) e o outro da fauna bravia.
Os dois agentes coagiram os homens a pagarem a quantia de cinco mil meticais, e como não colaboraram, os agentes em questão, sentindo-se desafiados, partiram para a violência. Os homens foram algemados, espancados severamente e queimados com gasolina.
A Polícia no Niassa, nega que os agentes tenham queimado os indivíduos e alega que a narrativa foi mal interpretada. Segundo o chefe do Departamento de relações públicas, Celestino Ziate, os dois agentes da Polícia teriam surpreendido os dois cidadãos, com 43 e 29 anos, realizando o corte de madeira com o uso de uma motosserra, sem possuírem a documentação necessária. Isso resultou na detenção dos dois indivíduos e sua condução ao acampamento.
Conforme a versão da polícia, a queimadura ocorreu devido ao incêndio que atingiu os dois indivíduos no referido acampamento. Além disso, o porta-voz da polícia afirmou que foram os próprios agentes da polícia que prestaram socorro aos feridos.
O chefe de departamento das relações públicas, Celestino Ziate, informou que durante a operação foram apreendidos uma motosserra, 210 peças de madeira e um recipiente com gasolina. Ele explicou que no acampamento os agentes precisaram acender fogo para se aquecer, porém, não tomaram cuidado suficiente ao deixar o recipiente de gasolina próximo, o que resultou em um dos suspeitos se movimentando e derrubando acidentalmente o recipiente. Isso causou um incêndio que se alastrou pelo acampamento, resultando em queimaduras nos dois suspeitos.
Entretanto, o CDD afirma que os dois homens queimados possuem autorização para realizar actividades madeireiras, ao contrário do que a polícia de Niassa alega. Vânia Jacinto
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