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Residentes de Cossore clamam por ponte sobre o Rio Muatala

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Os residentes do Quarteirão 24 na Unidade Comunal de Cossore, no bairro de Muatala, na cidade de Nampula, enfrentam desafios significativos em razão da ausência de uma ponte adequada sobre o Rio Muatala.

Há seis anos, os residentes de Cossore são obrigados a atravessar uma ponte em construção, erguida com a colaboração dos próprios munícipes.

Segundo soubemos, em2018, cansados da inacção das autoridades locais, os munícipes de Cossore, sob a coordenação do secretário da área, decidiram fazer contribuições financeiras para erguer uma ponte sobre o rio Muatala. O objectivo era solucionar a questão da mobilidade, pois diariamente crianças, adultos, jovens e pessoas com deficiência cruzam de uma margem à outra.

A edificação da ponte foi interrompida em razão da escassez de recursos provenientes das contribuições dos munícipes, gerando desconforto e sensação de insegurança entre os residentes do bairro Cossore.

“A construção da ponte foi uma iniciativa do próprio quarteirão, no ano de 2018, nessa altura não era secretário, era outro senhor chamado Yassine, era um da RENAMO, mas colaboramos. Houve uma contribuição no bairro, tentamos levantar a ponte, mas não conseguimos, porque o fundo que nós conseguimos não era suficiente. Remetemos documentos no município, no tempo do Vahanle, mas foi sem sucesso” explicou Chale Manuel Chale, chefe do quarteirão 24, na zona de Cossore.

Ao Rigor, um morador de Cossore, identificado por Manuel Pedro, afirmou que a travessia de uma extremidade à outra do Rio Muatala, em Cossore, tem apresentado desafios.

“Faz 4 a 5 anos que a ponte está assim. Os secretários do bairro pediram contribuição e construíram uma parte. Mães que passam que não conseguem passam por baixo, mas avizinha-se o tempo chuvoso e não sabemos como vão passar. Assim é muito difícil passar, porque existem senhoras e idosas que não conseguem fazer travessia e mesmo nós que somos adultos passamos com muita dificuldade,” disse.

Manuel Pedro, acrescenta que supostamente ontem, uma senhora caiu da ponte para baixo, daí ser necessário a conclusão da mesma.

As crianças, principalmente os alunos, são os que mais se expõem ao perigo e ressentem-se da situação, tal como observamos algumas crianças a tentarem atravessar o rio.

Magrete Artur, mãe de um estudante da Escola Primária Completa de Muatala e residente na mesma unidade Comunal, partilha que, como mãe, enfrenta desafios ao saber que seus filhos precisam atravessar uma ponte para ir à escola. Ela revela que no período das chuvas, só se sente tranquila quando os filhos voltam para casa.

“Não é fácil passar nessa ponte, tem vezes que crianças caem e a quem chega de partir a perna, é muito complicado mesmo, passamos com muito risco. Seria bom que nos ajudassem a concluir. Meu marido já caiu ali e algumas crianças do bairro.” Vânia Jacinto

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