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ECONOMIA

Para travar os risco de financiamento ao terrorismo – Governo impõe novas regras às empresas seguradoras

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O Governo moçambicano, através do Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique, está a desenvolver uma serie de actividades a nível do país com o objectivo de incutir nas empresas seguradoras, assim como instituições financeiras, os novos procedimentos de prevenção, combate e financiamento ao terrorismo.

O Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique tem vindo a levar a cabo, nos últimos dias, uma série de workshops de divulgação de novas medidas, como recomendação para reduzir a vulnerabilidade do sector ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.

O administrador executivo do Instituto de Seguros de Moçambique,  Mércio Sitoe,  disse que nesta nova linha de actuação os  colaboradores  das empresas seguradoras no exercício das funções são obrigadas a questionar os  seus clientes sobre a proveniência dos fundos a serem investidos, local de residência, contacto telefónico,  e ganhos mensais e se se detectar quaisquer irregularidades devem comunicar às instituições competentes.

“Como governo estamos a trabalhar para cumprir  com as recomendações dadas pelo Grupo de Ação Financeira  Internacional. Sabemos das implicações destas avaliações, por isso foi  criado um comité dirigido pelo Ministro de Economia e Finanças, e estamos conscientes de que vamos cumprir, por isso estamos neste encontro”, disse Mércio Sitoe, num workshop havido recentemente em Nampula, juntando empresas seguradoras e de serviços financeiros. 

Amir Sultan, da empresa  Palma Seguros,  presente no referido workshop, considerou a nova abordagem de prevenção, combate ao financiamento ao terrorismo, como desafiante e desconfortável para os clientes. No entender de Amir Sultan, as novas formas de funcionamento impostas pelo governo devem ser  acompanhadas pelos  mecanismos de controlo, por parte das entidades reguladoras.” Esta é uma responsabilidade conjunta,  vamos fazer trabalho de casa , mas há muita concorrência e os clientes gostam de um atendimento flexível, e daquilo que ouvimos  qualquer suspeita   que constatarmos temos   que comunicar às entidades competentes,”.

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