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Munícipes de Nampula anseiam por paz e reconciliação em 2025 após um 2024 turbulento
Os munícipes da cidade de Nampula esperam que o ano de 2025 que inicia, o país encontre um caminho para a paz e a reconciliação nacional. Entrevistados pela nossa equipe, descreveram 2024 como um ano fora do comum, especialmente em relação aos eventos que se sucederam após à divulgação dos resultados das eleições.
Segundo os nossos entrevistados, esses eventos foram marcados por destruição de propriedade pública e privada, além de perdas de vidas humanas, o que contribuiu para a avaliação bastante negativa feita pelos nossos entrevistados.
Ademais, essas situações prejudicaram as actividades económicas e sociais. Os cidadãos enfatizam a importância do diálogo como a única solução para os desafios que Moçambique actualmente enfrenta, ao acreditarem que a paz facilitará a concretização de seus planos pessoais e o desenvolvimento nacional como um todo.
“Entramos o ano muito mal, a situação não foi e não está bem neste país. Que 2025 seja um ano de paz em Moçambique e de concretizações para mim, porque tenho sonhos e projectos, mas para tal é preciso que os governantes deste país tenham compaixão e devem saber que Deus deu lhes os moçambicanos para governar bem o país”, relatou Valdemiro Antónia, pedindo a paz em 2025.
“Peço que Deus ilumina a eles [os políticos] para poderem conversar para termos um pouco de paz, porque para mim só quem deve dar paz de verdade é Deus. Enquanto esperamos que esse tempo chegue, a única solução é o diálogo e pedimos que conversem, apesar de serem egoístas, pensam em nós, porque a população não quer muita coisa, queremos a paz.
Euclides Joaquim Mulama expressa seu desejo de que haja um acordo entre os partidos políticos para a instabilidade no país, a fim de que Moçambique possa desfrutar da paz pela qual os moçambicanos anseiam para o ano de 2025.
“Em 2025, nós cidadãos da província de Nampula, gostaríamos que não haja a guerra, nós gostaríamos de viver feliz. Vivermos em harmonia com as nossas famílias, não gostaria que haja mais problemas e o povo moçambicano não quer”.
“Eu espero que seja um ano de muita paz, seja um ano de segurança, porque nós precisamos disso, da segurança e instabilidade, e com os nossos esforços podemos ter uma vida melhor”, opinou Tito Carlos, outro entrevistado pelo Rigor. Vânia Jacinto
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