AUTÁRQUICAS 2023
MDM pede mais uma oportunidade aos munícipes de Nampula

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) pede aos munícipes da cidade de Nampula, mais uma oportunidade para voltar a dirigir a autarquia local no próximo ciclo de governação, que inicia após a realização das eleições autárquicas do presente ano.
O MDM, lembre-se, governou a cidade de Nampula, sob direcção de Mahamudo Amurane, no período entre 2013 a 2017, altura em que o então edil foi barbaramente assassinado. Antes, porém, o autarca havia abandonado o partido devido a clivagens internas. De lá para cá nunca mais voltou a vencer as eleições e, consequentemente, passou a reduzir a popularidade e membros na Assembleia Municipal.
Lutero Simango, presidente do partido, que se encontra de visita a província de Nampula, diz que “os munícipes da cidade de Nampula sabem que a governação do MDM foi a melhor desde a independência nacional, e o MDM renovou as esperanças na governação desta cidade. Por isso, a nossa presença aqui é para dizer aos munícipes de que nós estamos prontos e preparados e que nos deem mais uma oportunidade e que renovem a confiança que depositam em nós”, pediu.
Simango diz que o seu partido não voltou mais ao poder, depois do assassinato do edil Mahamudo Amurane por causas de problemas internos que impediram, mas assegura a participação activa nas próximas eleições.
Quando faltam menos de seis meses para a realização das eleições, o partido ainda não avançou quando é que serão conhecidos os cabeças-de-listas, embora alguns círculos de conversa, na cidade de Nampula, avançam nomes como Carlos Saíde, membro sénior daquela formação que também já concorreu e foi derrotado nas eleições passadas.
O líder do MDM diz que a escolha de cabeças-de-listas está, por enquanto, fora do centro das atenções e de debate no seio do partido, e aos curiosos remete calma e paciência. “Há etapas que se devem seguir, agora o nosso foco é o recenseamento eleitoral”, disse Simango.
“Ninguém fica em casa”
Inicia nesta quinta-feira (20) o recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas de 11 de outubro do corrente ano, e isso está a agitar quase todas as formações políticas que almejam participar no processo.
O Movimento Democrático de Moçambique já está a correr contra o relógio, afinando a máquina partidária a formar os membros do partido para fazer face à fiscalização de todo processo.
E Simango apela aos potenciais eleitores. “Todos os moçambicanos devem recensear-se, ninguém deve ficar em casa. É só com o cartão de eleitor que será o verdadeiro instrumento de mudanças aqui em Moçambique, por isso não primeiros dias ninguém deve ficar em casa. Porque a FRELIMO nos habituou em mandar avariar as máquinas nas últimas semanas”, exortou.
Na província de Nampula, o maior círculo eleitoral, o recenseamento vai decorrer em 456 postos e vai envolver um total de 371 brigadistas em oito autarquias, incluindo a vila de Mossuril que pela primeira vez será autarquia.
Sitoi Lutxeque
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