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Corrida à ponta vermelha só com aval da esposa e filhos

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O Líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, ainda não decidiu se vai ou não concorrer ao cargo de Presidente da República, em 2024 e sublinha que tudo está dependente do diálogo que vem mantendo com a sua família.  

Em resposta a uma pergunta formulada pelo Jornal Rigor se estaria disposto e preparado para ir à Ponta Vermelha, Simango reagiu de forma irónica “não é da minha competência decidir sobre isso. Cabe aos órgãos do Partido. Como sabe, eu tenho família, tenho família, tenho que consultar primeiro em casa e só depois é que saberei se estou em condições ou não”.             

Lutero Simango esteve recentemente em Nampula no quadro da revitalização dos órgãos de base do MDM, numa visita marcada por vários encontros com os membros e simpatizantes do Partido e nas quais, defendeu o banimento da figura do Secretário de Estado nas províncias e a institucionalização dos Tribunais de Contas, instrumento chave para o combate à corrupção no país.

O Político argumenta que Moçambique nunca registará um desenvolvimento equilibrado com o actual regime de governação, caracterizado, supostamente, por pilhagens de todo o tipo de recursos, por parte do Governo. Defende, igualmente, o banimento da figura do Secretário de Estado, nas províncias. “Não faz sentido, Na província, temos o governador”.

Coligação MDM/AMUSI

Os Movimentos Democrático de Moçambique de Acção Integral não excluem a possibilidade de coligação para enfrentarem os seus adversários directos (a FRELIMO e a RENAMO), nos próximos pleitos eleitorais. Os dois dirigentes ainda não se encontraram para o fortalecimento do projecto, uma vez que tudo está dependente das respectivas Comissões Políticas.

“Nós já declaramos abertamente que estamos disponíveis para uma coligação. Eu, pessoalmente, já recebi o mandato da terceira sessão do Conselho Nacional do MDM para avaliar e verificar essa possibilidade. Estamos abertos não só com os partidos políticos, assim como com sociedade civil. Mesmo havendo uma personalidade com boa vontade de fazer mudanças em Moçambique, estamos abertos”, disse Simango.    

Por seu turno, Mário Albino, diz estar preparado para concorrer pela segunda vez às presidenciais, mas prefere deixar aos órgãos competentes.     

Em 2019, Albino participou das eleições presidenciais, como candidato à Ponta Vermelha. Esta pretensão de dirigir o país poderá voltar a ser materializada em 2024.

LUÍS TIPANE

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