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ECONOMIA

Malema–Cuamba: recomeçam obras de asfaltagem após sete anos de espera

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Foram oficialmente relançadas, esta segunda-feira (21), as obras de asfaltagem do troço rodoviário entre os distritos de Malema, na província de Nampula, e Cuamba, no Niassa. A infraestrutura, com 35 quilómetros de extensão (21 no Niassa e 14 em Nampula), esteve paralisada por mais de sete anos devido à falta de fundos e é agora retomada com um investimento de 24,4 milhões de euros da União Europeia, canalizado através do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

O Ministro dos Transportes e Logística, João Jorge Matlombe, que procedeu ao lançamento da primeira pedra, sublinhou que a obra representa uma viragem decisiva na conectividade do norte de Moçambique. “A asfaltagem deste troço vai impulsionar a economia local e nacional. Vai facilitar o escoamento da produção agrícola, melhorar a mobilidade e criar entre 800 a 1500 postos de trabalho directos e indirectos”, afirmou.

As obras terão uma duração prevista de dois anos e fazem parte do plano de revitalização da EN13, um corredor estratégico para a integração comercial entre o interior e o Porto de Nacala.

A estrada esteve por concluir desde meados da década passada, quando o país mergulhou numa crise económica e política marcada pelo escândalo das dívidas ocultas, que resultou na suspensão de apoios internacionais e na paralisação de vários projectos públicos, incluindo este troço vital.

O Secretário de Estado no Niassa, Silva Fernando Livone, garantiu um acompanhamento rigoroso dos trabalhos. “Daremos atenção total à execução desta obra. Queremos qualidade, transparência e cumprimento dos prazos”, reforçou.

A cerimónia decorreu em Cuamba e contou com a presença da Governadora do Niassa, membros dos governos provinciais do Niassa e Nampula, representantes do Ministério dos Transportes, parceiros técnicos e líderes comunitários.

A reabilitação da estrada Malema–Cuamba é tida como uma chave para o desenvolvimento do norte do país, promovendo a circulação de pessoas e bens, o acesso a mercados e serviços, e fortalecendo a ligação interprovincial numa das regiões com maior potencial agrícola de Moçambique. Faizal Raimo

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