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Mais de 4 milhões de moçambicanos já garantiram o direito ao voto
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou, esta terça-feira, em Maputo, que mais da metade dos 8.7 milhões de eleitores previstos já foram recenseados nos primeiros 24 dias. Ao todo, foram recenseados 4.379.750 eleitores, o que corresponde a 58,44% da previsão de eleitores a inscrever no território nacional.
De acordo com a CNE, a evolução do número de recenseados corresponde ao esperado, havendo, ainda, que levar em conta a habitual aceleração com o decorrer do prazo. Igualmente, a fonte afirma que os dados não incluem brigadas que, por dificuldade de comunicação, ainda não forneceram as informações.
Na mesma conferência de imprensa, a CNE confirmou que está a enfrentar restrições financeiras. Segundo aquele órgão, a falta da libertação da cota financeira, aliada às dívidas contraídas no processo de 2023, está a criar grandes embaraços no fornecimento de bens e serviços.
As restrições financeiras estão a provocar demora na disponibilização de combustível o que afecta o processo de assistência técnica às brigadas e também o pagamento dos subsídios dos membros dos Órgãos Eleitorais, dos Agentes Eleitorais (Agentes de Educação Cívica e Brigadistas) e Agentes de Protecção das brigadas.
Outros constrangimentos estão relacionados com a intransitabilidade das vias causada pela chuva que se regista um pouco por todo o país e a falta de tendas para albergar os brigadistas em postos de recenseamento eleitoral assolados pela tempestade tropical Filipo.
O Boletim Sobre o Processo Político em Moçambique diz que actualmente o tempo de registo de eleitor apresenta-se em média de 5 minutos ao nível das equipas de brigadistas.
“Quanto aos equipamentos, a situação geral é muito positiva, dado que em apenas 2% dos postos de recenseamento se verificaram incidências, mesmo assim de pequena monta, que foram prontamente resolvidas. Trata-se de falhas de comunicação entre o mobile e a impressora PVC, avaria de impressoras, avaria de câmara fotográfica, encravamentos, etc”, diz o CIP afirmando que o registo de paralisações e solicitações de assistência baixou drasticamente, a partir da primeira semana. Esta situação indica que há mais familiarização dos brigadistas com os equipamentos.
“A energia alternativa à corrente eléctrica é, normalmente, assegurada por painéis solares e dispositivo power bank para prevenção de dias em que a exposição solar não assegura o fluxo energético necessário”
Segundo o CIP, “numa apreciação global, de um total de 6.031 brigadas de recenseamento mobilizadas para o território nacional, temos 6.010 (99,65%) operacionais e 21 (0,35%) que não estão a funcionar”. Redacção
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