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Isaura Nyusi defende abordagem centrada em direitos humanos no combate ao SIDA

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A primeira-dama de Moçambique, Isaura Nyusi, declarou que as desigualdades sociais no país estão a dificultar o avanço das iniciativas de combate ao HIV/SIDA. Em razão disso, ela solicitou a participação activa de todos os agentes que trabalham na área da saúde, incluindo organizações da sociedade civil e instituições tanto públicas quanto privadas, em acções efectivas de consciencialização sobre a doença.

Isaura Nyusi falava na Sexta-feira (12.12.2024) em Nampula durante uma reunião dedicada à reflexão sobre a Prevenção do HIV em meninas e jovens mulheres. O evento foi uma oportunidade para Isaura Nyusi lançar a campanha Dezembro Vermelho, com a meta de envolver diferentes actores na resposta nacional ao HIV/SIDA, promovendo uma profunda análise sobre a problemática no país.

Isaura Nyusi enfatizou a urgente necessidade de implementar medidas eficazes para combater as desigualdades na resposta à doença.

“Embora os resultados do Inquérito Nacional sobre o impacto do HIV e SIDA em Moçambique, mostrem que a prevalência do HIV, na população dos 15 aos 49 anos, baixou de 13,2 por cento, para 12,5 por cento. A prevalência entre jovens e adolescentes continuam preocupantes. É preciso acabar com a desigualdade, por impedir o progresso da resposta ao HIV SIDA, por isso todos chamados a unir esforços para que todos tenham as mesmas oportunidades.

Isaura Nyusi afirma que não é possível erradicar o SIDA como um risco à saúde pública se a nação não adoptar uma abordagem centrada nos direitos humanos, um princípio defendido pelas Nações Unidas, que serve como uma directriz para os países no combate aos estigmas e discriminações.

“Estes dados mostram que ainda há muito trabalho a se desenvolver para alterar a actual situação, mas precisamos de acelerar os passos para efectivamente podermos inverter a actual situação. Assim somos chamados a realizar intervenções que contribuem para uma prevenção mais eficaz, eficiente, requerendo maior engajamento de todos nós intervenientes na resposta internacional do HIV SIDA. Estamos a falar das associações, sociedade civil, bem como das instituições públicas e privadas”.

De acordo com a Primeira Dama da República, em 2023, registou-se um total de 31 mil novas infecções entre jovens e adolescentes de 15 a 24 anos, de ambos os sexos. Destas, 23 mil infecções foram em raparigas adolescentes e mulheres jovens, ressaltando a importância do seu apelo.

“Às nossas meninas apelamos que reduzam o risco de infecção do HIV SIDA, através de busca de reconhecimento sobre o HIV e como se transmitem, igualmente aconselhamos que privilegiem a ocupação dos tempos livres, por exemplo, a prática dos desportos, da leitura, das actividades culturais, assim como a participação em grupo sócias”. Vânia Jacinto

 

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