Connect with us

POLÍTICA

Daniel Chapo diz que governo deve ser a resposta que a população espera para os problemas urgentes

Publicado há

aos

O Chefe do Estado Moçambicano, Daniel Chapo, fez um apelo à Primeira-Ministra, Benvida Levy e aos doze ministros que assumiram os seus cargos, no último Sábado (18.01.20259), pedindo que evitem trazer para o novo Governo os erros do passado. Segundo o presidente moçambicano, essa etapa deve ser vitoriosa, com a população aguardando soluções para os problemas mais urgentes da sociedade.
O Chefe do Estado solicitou aos membros do novo Governo que sejam audaciosos, modestos e, principalmente, solidários com a população moçambicana, visando deixar um legado. Além disso, enfatizou a importância de que, nos primeiros cem dias de sua administração, concentrem esforços em iniciativas que tragam benefícios reais para o povo, em vez de focar em seus próprios interesses.
“Façam as coisas diferentes, para alcançarem resultados diferentes no sentido positivo”, solicitou o presidente, ressaltando que a cerimónia de posse ocorre em um período único e desafiador para a nação.
“A paisagem política, económica e social que atravessamos não é das melhores, exigindo de todos nós uma forma diferente de abordar a governação para obtermos resultados diferentes, que o nosso Povo espera e que se traduzam em reverter a tendência de deterioração e agravamento das condições de vida dos moçambicanos”.
Nas últimas semanas, Moçambique passou por um momento de grandes tumultos, conforme afirmou Daniel Chapo.
As manifestações populares e a intensa polarização política, juntamente com os ciclones Chido e DIKELEDI que afectaram as províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula e Zambézia, resultaram em luto e na destruição de bens e infra-estrutura, impactando negativamente a vida dos cidadãos nas áreas afectadas.
Além disso, o terrorismo e o extremismo violento, embora em menor escala, continuam a assolar alguns distritos da província de Cabo Delgado.
Daniel Chapo acredita que tanto as manifestações quanto os ciclones e o terrorismo em Cabo Delgado devem ser vistos como uma prova da habilidade de superar dificuldades, da resiliência e da coesão do país.
Segundo Chapo, é essencial haver um esforço conjunto para lidar com qualquer tipo de adversidade.
“Por outras palavras, estamos a afirmar que vocês herdam um País que, apesar de ter bases encorajadoras e se ter feito um trabalho excelente, devemos ter humildade, inteligência, energia e criatividade de implantarmos pilares fortes para que este Governo possa devolver esperança aos moçambicanos, erguendo uma sociedade próspera e, sobretudo, de justiça social”.
Chapo lançou um desafio aos membros do seu Governo, solicitando que estejam sempre preparados e prontos para serem interpelados pelos cidadãos e disponíveis para responder às suas solicitações.
“Tenham sempre em mente que o tempo de letargia, da burocracia exacerbada, do amiguismo, do nepotismo, do clientelismo, do lambebotismo, da corrupção e de outros males deve ser morto, incinerado e enterrado”.
Além de Benvida Levy, que assume o papel de primeira-ministro, Chapo designou e empossou Cristóvão Artur Chume como Ministro da Defesa Nacional, Paulo Chachine como Ministro do Interior, Maria Manuela Dos Santos Lucas como Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Carla Alexandra Oreste Do Rosário Fernandes Loveira como Ministra das Finanças, Inocêncio Florentino José Impissa como Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Roberto Mito Albino como Ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Salim Ismail Valá como Ministro do Planificação e Desenvolvimento, Estevão Tomás Rafael Pale como Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Basílio Zefanias Muhate como Ministro da Economia, Américo Muchanga como Ministro das Comunicações e Transformação Digital, João Jorge Matlombe como Ministro dos Transportes e Logística, e Ussene Hilário Isse como Ministro da Saúde.

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Mais Lidas