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SOCIEDADE

CPRM garante que destruição de infra-estruturas não atrapalha recenseamento militar em Nampula

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O Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização de Nampula afirma que a destruição em larga escala de infra-estruturas, incluindo alguns locais utilizados para o recenseamento Militar Obrigatório, não afectará o cumprimento das metas designadas para a província.
O processo de recenseamento iniciou no dia 2 de Janeiro, e as avaliações iniciais indicam uma participação significativa dos jovens, nos 126 postos fixos espalhados por toda a província, conforme relatou Delfina António, delegada do Centro de Recrutamento e Mobilização em Nampula.
Além de 126 postos fixos, o Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização de Nampula formou 10 postos móveis, todos localizados na cidade de Nampula, a capital da província, onde as manifestações resultaram na destruição das infra-estruturas, afectando os Postos Administrativos urbanos de Namicopo e Muatala. A delegada afirma que esses postos móveis poderão contribuir para o registo de jovens dessas áreas, além de contar com o Posto Central que pode oferecer apoio adicional.

Delfina António

“Namicopo é aqui perto, lá não existe o posto administrativo, poderão se dirigir no centro de recrutamento, para além de que nós temos também os postos móveis, nos aglomerados de pessoas, nos mercados, então vão fazendo esse recenseamento para esses locais onde os postos já não existem”.
Na campanha que termina em 28 de Fevereiro, a província de Nampula pretende registar 23.004 jovens para o Serviço Militar Obrigatório. Dentre esse total, 15.499 serão do sexo masculino e 7.505 do sexo feminino.
“ Estamos em tempos de manifestações, mas não temos problemas, os jovens aderem, eles compreenderam ser necessário a defesa da pátria. A defesa da pátria é uma prioridade e os jovens compreendem isso e percebem que somos apartidários”.
Nas mediações do Centro de Recrutamento e Mobilização, a nossa equipa de reportagem, constatou a presença de alguns jovens que procuravam cumprir com o dever cívico, estes afirmam que recorrem ao serviço militar para defender a pátria.
“Já me recenseei e confesso que se for escolhida para ir estar na linha das Forças Armadas e Defesa de Moçambique, eu vou, porque sempre foi meu sonho ser militar. Também, uma vez que o nosso país ainda combate o terrorismo”, comentou Merina Sebastião.
Outro nosso entrevistado foi Yussuf Antônio Juma que também deseja ser um quadro das Forças Armadas e Defesa de Moçambique “Nós somos os futuros homens que vão defender o país e devem defender, estou aqui por isso, um dia posso ser militar, para defender o país, uma vez que meu avô é general, gostaria de ser como ele também”. Vânia Jacinto

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