ECONOMIA
CMCN anuncia nova frota de transportes e horário ampliado para facilitar a vida dos munícipes

A Empresa Municipal de Transportes de Nampula acaba de expandir sua frota de veículos semi-colectivos com a aquisição de mais oito autocarros. Com um investimento total de 35 milhões de meticais, financiados pelo governo central e pela própria autarquia, a frota municipal agora conta com um total de quinze autocarros, incluindo os sete já existentes que asseguravam o transporte nas diversas rotas da cidade.
Os novos autocarros, da marca Tata possuem, uma capacidade para setenta passageiros e estão equipados para monitorar o encurtamento de rotas, uma das principais preocupações da população.
“Reconhecemos que apenas a adição de novos autocarros não resolverá por completo os desafios de transporte na cidade.
Existe a questão de encurtamento de rotas, e acreditamos que isso será mitigado. Além disso, esses transportes irão operar até um pouco mais tarde, após o horário de término das actividades dos nossos parceiros. Assim, os transportes públicos municipais funcionarão inicialmente das 4 às 20 horas, com a intenção de estender esse horário gradualmente”, afirmou o presidente de Nampula, Luís Giquira, durante a entrega dos novos autocarros, destacando que eles facilitarão a mobilidade dos cidadãos.
Os cidadãos entrevistados pelo Rigor expressaram a sua satisfação, acreditando que os novos autocarros irão resolver a questão da escassez de transporte, especialmente à noite. Ademais, os cidadãos afirmam que a adição de mais autocarros no sistema municipal pode aliviar os gastos dos passageiros, que frequentemente têm que arcar com tarifas aumentadas em razão do encurtamento das rotas.
“Sem dúvida, testemunhamos a chegada de oito machimbombos, o que representa um grande benefício e ajudará a reduzir as dificuldades de transporte na cidade de Nampula. Como a problemática do encurtamento de rotas, a chegada destes carros assegura que as pessoas chegarão mais rapidamente ao seu destino desejado”, afirmou Orlando Manuel, complementando:
“Eu resido nas proximidades da Escola Secundária de Natikire, e a distância até a cidade é bastante significativa. Portanto, a introdução desses machimbombos diminuirá realmente os custos das despesas diárias. Para ir de Natikire até Waresta, utilizo dois transportes colectivos. Estou certo de que a operação deste novo meio de transporte será bastante abrangente, em contraste com os transportes provados”.
Uma de nossas entrevistadas foi Anifa Merecido Antônio, que durante a conversa expressou a convicção de que os sistemas de transporte da cidade, além de amenizar a crise no sector, poderão aumentar a arrecadação do município, possibilitando investimentos em mais iniciativas que beneficiem os cidadãos.
“A ideia é realmente positiva e beneficiará certamente a comunidade, pois dependemos apenas dos chapas para nossa mobilidade. Com a introdução de 8 autocarros, que oferecem bastante espaço, haverá um grande suporte à população. Além disso, essa iniciativa pode gerar mais recursos que serão destinados ao auxílio da nossa cidade. Muitas estradas continuam em condições precárias, e os fundos obtidos através desses veículos podem contribuir para a melhoria e manutenção das vias”.
Por outro lado, a RENAMO na Assembleia Municipal de Nampula afirma que a aquisição dos oito autocarros está comprometida pela falta de estradas em estado adequado.
Para essa formação política, seria prudente que o município fizesse primeiro investimentos na recuperação das estradas, a fim de evitar danos frequentes nos autocarros.
“Reconhecemos que esses autocarros podem amenizar o problema de encurtamento de rota, mas não temos clareza sobre onde esses veículos vão operar, pois praticamente não existem vias adequadas na cidade de Nampula. Caso nos informem que se tratará de transportes entre distritos, poderíamos celebrar essa notícia”, declarou o chefe da bancada da RENAMO na Assembleia Municipal de Nampula, Estêvão António Ferreira.
Estêvão Ferreira também apontou que a compra dos oito autocarros fere o Orçamento Autárquico, uma vez que não está prevista no plano municipal a ampliação da frota de transporte público, levantando assim indagações sobre a origem dos recursos utilizados pela autarquia de Nampula. “Então, não sei se não teremos uma surpresa com uma possível dívida”, concluiu. Redacção
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