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ELEIÇÕES GERAIS 2024

Arcebispo de Nampula diz que a violência não leva a prosperidade do País

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O arcebispo de Nampula e presidente da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), Dom Inácio Saúre, condena a onda de violência e vandalismo causado pelas sucessivas manifestações, convocadas por líderes políticos e, diz que isso não levará os moçambicanos a alcançarem o propósito da prosperidade.

O prelado reconhece a necessidade das manifestações para exigir a reposição de quaisquer insatisfações, mas entende que as mesmas devem sempre ser realizadas em ambientes de calmo e sereno.

“Quero reiterar aquela que é a exortação da Conferência Episcopal de Moçambique, pois aquela é a posição da igreja. A igreja [católica] é pela cultura da paz e da verdade, e sempre defendemos a verdade e que seja reposta nestas eleições”, disse, solicitando que por conseguinte celeridade dos passos subsequentes, que culminam com o processo de validação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional.

Dom Inácio Saúre, considera que as eleições de 9 de Outubro passado apresentaram várias irregularidades, por isso que segundo ele, seria interessante acompanhar o desfecho do processo.

O arcebispo de Nampula acredita que só com a verdade, alcança-se a paz no mundo e é, segundo suas palavras, com a verdade que o povo viverá livremente, pois ela permite que haja diálogo.

Lembre-se que Comissão Nacional de Eleições (CNE), anunciou a vitória de Daniel Chapo na eleição a Presidente da República, com 70,67% dos votos, e ao partido FRELIMO como vencedora as eleições legislativas e das Assembleias Provinciais, resultados que ainda carecem da validação do Conselho Constitucional.

No entanto, o Conselho Constitucional notificou, no passado dia 30 de Outubro, a Comissão Nacional de Eleições a submeter, num prazo de oito dias, as actas e os editais do apuramento parcial, realizado nas mesas de votação, e do apuramento intermédio, feito nas comissões eleitorais distritais e de cidade.

Segundo a notificação, as actas e editais a serem submetidos pela CNE àquele órgão de soberania são referentes às províncias de Nampula, Zambézia, Tete, Inhambane, Gaza e província e cidade de Maputo. Losangela Mussa e Redação

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