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POLÍTICA

Wilson Nicaquela antevê o desaparecimento da RENAMO do panorama político

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O Académico moçambicano, Wilson Nicaquela, prevê um futuro incerto para a Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO) que pode resultar em seu desaparecimento na cena política nacional até 2029.

“Há um sentimento de revolta contra a Renamo, por isso, luta com tudo e todos para se manter. Do contrário, ela desaparece e, é expectável. Há-de-haver um sentimento de revolta reduzindo o número de assentos como se reduziu nas eleições autarquias. A Renamo corre o risco de RENAMO em 2029 não poder se manifestar de forma activa no contexto político”.

Segundo Nicaquela, o seu ponto de vista é fundamentado nas actuais divisões internas e na busca pelo controlo interno, juntamente com o facto do partido deixar de ser uma opção política para grande parte dos moçambicanos. Ademais, ele menciona que a Renamo corre o perigo de perder seus assentos na Assembleia da República, assim como já perdeu os municípios sob sua responsabilidade nas eleições anteriores.

“A RENAMO deixou de constituir uma preferência política Nacional, então sendo uma organização que veio de um projecto de violência que terminou com um acordo, não tarda para ver a Renamo e o seu líder a ser vaiado  em algumas províncias, distritos, postos administrativos, como clara indicação da falta de popularidade”, disse explicando que, os jovens nascidos a partir de 2000 formam um grupo que não se identifica com os motivos pelos quais a Renamo lutou para alcançar a Democracia.

Wilson Nicaquela afirma que a actual estratégia da Renamo é utilizar sua influência para remover qualquer concorrência política que possa assumir seu lugar como segundo partido mais votado. Ele acredita que a rejeição da candidatura da CAD protege a posição enfraquecida da Renamo. Vânia Jacinto

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