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POLÍTICA

Unidos na luta por um Sistema de Saúde mais justo : partidos políticos assinam manifesto conjunto em Nampula

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A disponibilização de água potável, para garantir higiene das Unidades Sanitárias e o aumento de disponibilidade de ambulâncias ao nível das Unidades Sanitárias e Distritos, equipados com Banco de Socorros e sistema de referência funcional, constituem duas das oito preocupações das mulheres de 9 Distritos da Província de Nampula, identificadas para serem resolvidas no período de 2025 a 2029, pelo Governo a ser formado após as eleições de Outubro de 2024.

Designado como Manifesto dos utentes de 45 Unidades Sanitárias em 9 Distritos da Província de Nampula, que incluem os Distritos de Nampula, Angoche, Moma, Monapo, Nacala-à-Velha, Mossuril, Nacala-Porto, Mecubúri e Malema, o documento foi elaborado com a participação de 1017 usuários de serviços de saúde, dos quais 753 são mulheres e 264 homens.

O documento assinado pelos Partidos FRELIMO, MDM, PODEMOS, RENAMO, PDM, PAHUMO e AMUSI, na última Terça-feira (24.09.2024), num evento promovido pela Plataforma da Sociedade Civil para Saúde e Direitos Humanos em Moçambique (PLASOC-M).

Além dos dois aspectos, o Manifesto também abrange a provisão de serviços humanizados: combate às cobranças ilícitas e funcionamento dos mecanismos de reclamação; formação dos profissionais de Saúde, incluindo os Técnicos e os Médicos bem como a necessidade de ter unidades sanitárias confortáveis e limpas.

A Disponibilização de insumos e medicamentos essenciais; a disponibilização de serviços de saúde, como: Cirurgia/Cesariana, Raio-x, Banco de socorros, farmácia; laboratórios com equipamentos de medição de carga viral e diagnóstico de Tuberculose; a Electrificação das unidades sanitárias a partir da rede pública e/ou painéis solares e geradores para conservação dos medicamentos.

Leopoldino Lubriano, representante da PLASOC-M, esclareceu que as inquietações das pessoas que frequentam as unidades de saúde, foram formuladas com o intuito de influenciar os candidatos durante as eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais.

Leopoldino Lubriano menciona que tem sido embaraçoso, nas unidades sanitárias de nove distritos participantes do Manifesto, observar mães sendo forçadas a transportar água de suas residências, mesmo vivendo longe.

“A falta de ambulância para levar os utentes as unidades sanitárias de referência é outro desafio, o outro desafio é o parto humanizado, temos que evitar as cobranças ilícitas, devem fazer um trabalho árduo para acabar com isso, devemos também, criar condições para as Unidades Sanitárias serem confortáveis”, considerou. Elina Eciate

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