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Sismo Eduardo escapa de tentativa de assassinato

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O activista social e defensor dos direitos humanos, Sismo Eduardo, anunciou nesta Quarta-feira (25) ter escapado de uma tentativa de assassinato.
Com uma trajectória significativa na luta pelos direitos humanos, ele intensificou a sua actuação desde Setembro passado, denunciando detenções ilegais, baleamento dos manifestantes e entre outros casos que envolvem a violação dos direitos humanos em Moçambique.
Um dos casos mais notáveis foi a denúncia apresentada à PGR contra a polícia em Rapale, relacionada ao assassinato de um cidadão, sem qualquer justificativa. Esse indivíduo foi alvejado e posteriormente encontrado no rio Mutivaze, em Rapale, o que tem causado incómodo.
Segundo o activista, na manhã da última Segunda-feira (23 de Dezembro), dia em que os resultados eleitorais foram divulgados, ele percebeu que estava sendo seguido por dois homens após deixar o seu local de trabalho na Avenida 25 de Setembro.
Os dois indivíduos o seguiram até o cruzamento de Marrere, onde chamaram a sua atenção por começarem a observar no seu local de trabalho, acompanhando seus passos até a paragem de chapa cem. Para despistar os possíveis perseguidores, Sismo decidiu mudar a rota para evitar voltar directamente para casa, localizada no bairro de Marrere e seguiu em direcção ao hospital geral local.

Esse plano parece ter funcionado temporariamente. No entanto, ele relata que, após um tempo, percebeu que um dos homens o havia encontrado novamente por volta das 18 horas, quando teve que sair para assistir as manifestações que decorriam em seu bairro. Ao se dar conta da presença ameaçadora, Sismo fugiu rapidamente para as matas próximas à fábrica de cerveja, buscando preservar a sua vida. Conforme contou, Sismo teria voltado para casa a pé por volta das 23 horas.
“No período das 17 horas, saí da minha residência para onde decorriam as manifestações para poder vivenciar a situação, mas infelizmente o meu telemóvel não me possibilitou fazer imagens devido à qualidade de câmera, porque eu queria documentar a situação e avançar, mas neste processo todo, quando pretendia voltar a casa, me deparo com um dos homens, identico ao que me seguirá no período da manhã. Eu acho que eles procuravam conhecer onde vivo, foi quando me apercebi do perigo, saí de imediato do local onde estava, subi uma motorizada para a fábrica de cerveja e pede que o moto taxista me deixa-se lá, me esconde numa mata e para chegar em casa tive que vir a pé” contou Sismo. Vânia Jacinto

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