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Sismo Eduardo diz que diálogo interpartidário é apenas uma peça encenada para iludir a população

O activista social e defensor dos Direitos Humanos, Sismo Eduardo, afirma que o diálogo entre o Chefe de Estado e os líderes dos partidos que estarão na próxima Assembleia da República e a Nova Democracia é, na verdade, um verdadeiro teatro.
Segundo Sismo Eduardo, o principal objectivo deste encontro é discutir os interesses dos partidos de oposição no governo de Daniel Chapo.
Para Sismo Eduardo, o diálogo em curso se torna ainda mais incerto, uma vez que não inclui figuras fundamentais da sociedade civil, incluindo Venâncio Mondlane, a figura de cartaz quando a matéria é falar da crise pós-eleitoral.
“Os presidentes dos partidos da oposição parecem desconectados de seus membros. Será que eles cumprem realmente a sua função? Quando foi a última vez que os líderes desses partidos se encontraram com seus membros para debater o que estão defendendo no diálogo?”
Sismo questiona quando Ossufo Momade, Lutero Simango, Albino Forquilha e Salomão Muchanga, se reuniram com as suas bases para conversar sobre a questão eleitoral, acusando-os de estarem a negociar os seus próprios interesses em relação ao governo.
Sismo Eduardo também expressou a sua insatisfação em relação à falta de Venâncio Mondlane nas conversas entre o governo de Moçambique e os diferentes partidos políticos. Para ele, essa exclusão demonstra um desinteresse pela população moçambicana.
Vale lembrar que, durante o recente diálogo, havido na Presidência da República, o porta-voz do encontro, Daniel Chapo, que estava presente como secretário-geral da Frelimo, respondeu aos jornalistas afirmando que o diálogo era interpartidário e reunia os representados dos partidos ao mais alto nível.
Segundo Sismo Eduardo, Albino Forquilha parece não ter clareza sobre os assuntos que aborda, apresentando as suas opiniões como se fossem ensinamentos. “No ano passado, o presidente Nyusi mencionou, se minha memória estiver correcta, que se soubesse o paradeiro de Venâncio Mondlane, teria ido até ele para conversar. No entanto, Mondlane anunciou a sua chegada a Moçambique e não recebeu nenhum convite. Isso indica que o governo da FRELIMO, assim outros partidos de oposição, parecem desinteressado por Venâncio e não demonstram preocupação em solucionar essa situação, tampouco em resolver os conflitos sobre a verdade eleitoral, ou em zelar pelo bem-estar do povo moçambicano”, destaca Sismo. Vânia Jacinto
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Sismo Eduardo Muchaiabande
Janeiro 14, 2025 at 9:32 am
Os partidos políticos da oposição estão ao serviço da FRELIMO e a FRELIMO preocupada em sequestros, criminalidade, roubar os recursos naturais, humilhar o povo e enquanto isso partidos da oposição, preocupados em problemas de auto fome…