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Silvino Moreno propõe construção de casas resilientes para evitar futuros desastres
O ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, Silvino Moreno, enfatizou na tarde desta Quarta-feira (18), durante sua visita ao distrito de Eráti, a importância de as comunidades escolherem construções que sejam resistentes a ciclones, utilizando tijolos produzidos localmente.
Ele esteve no distrito para observar directamente o impacto do ciclone tropical Chido, que atingiu as províncias de Nampula e Cabo Delgado no último Domingo. Durante a sua fala, Moreno pediu aos Serviços Distritais de Infra-Estruturas do distrito que orientem e instruam a população sobre como erguer esse tipo de edificação.
De acordo com informações do governo local, o ciclone afectou não apenas Namapa, o distrito de Eráti como também as áreas de Odinepa e Namiroa, impactando 70.095 pessoas, maioritariamente mulheres e crianças, e resultou na destruição de 14.012 residências. Além disso, o evento climático deixou 23 pessoas feridas e causou uma morte na comunidade de Nampeue, situada no Posto Administrativo de Alua.
“Temos de passar a construir melhores casas, através de tijolos, porque se continuarmos a construir apenas com blocos de adobe simples, haverá sempre problemas, mesmo sem ciclone” disse Moreno.
Nas infra-estruturas públicas, o Chido resultou na devastação de 235 salas de aula em 62 instituições de ensino, das quais 3 eram secundárias e 59 primárias, prejudicando 60.217 alunos e 1.082 professores, além da destruição de um centro de internato. Houve também a perda de 15 edifícios administrativos, 215 carteiras escolares e 26.475 livros didácticos que foram danificados.
“Foi também destruída uma igreja parcialmente e cinco totalmente, cinco Unidades Sanitárias parcialmente destruídas e quatro residências do Estado. Na componente do comércio, 17 barracas foram parcialmente destruídas e cinco totalmente”, disse Manuel Manussa, administrador de Eráti na apresentação do relatório, que também falou da destruição de 25 hectares de cultura de milho, 25 de feijões e de amendoim e 93 hectares de mandioca.
Devido a diversas doenças, especialmente aquelas ligadas à água, que podem surgir em função das condições sanitárias afectadas pelo ciclone, o administrador identificou a importância de fornecer kits de higiene e redes mosquiteiras para a comunidade.
“Na componente de alimentação, não obstante termos recebido uma parte, mas, em farinha de milho, cerca de 70.095 quilogramas, obedecendo o assessoramento do INGD, para 5 dias, mesma quantidade de arroz, 14019 latas de óleo, açúcar 14.019 quilogramas e de igual quantidade de sal, para cobrir à 7095 pessoas. Quanto aos materiais de construção, na componente de oleado para a cobertura, nós propusemos 8413 rolos, 14150 chapas de zinco” disse o administrador.
O ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, afirmou que o ciclone Chido causou infortúnios à população e apelou o governo provincial a dirigir esforços para restaurar a normalidade, promovendo a reconstrução. “Temos o INGD a trabalhar, temos apoio de vários parceiros, posso partilhar aqui o apoio da embaixada da Noruega em produtos alimentares e outros de material de construção, e temos expectativa de receber mais apoio, teremos a reunião com os nossos parceiros que vão nos ajudar a fazer a reconstrução daquilo que foi destruído” concluiu Moreno. Celso Alfredo
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