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ECONOMIA

Reunião tensa em Quitunda termina em fuga dos representantes da Total Energies e do Governo local

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Os moradores de Quitunda, no distrito de Palma, em Cabo Delgado, cansados de promessas não realizadas, paralisaram uma reunião que ocorreu na última Quinta-feira (13.02), conduzida por representantes da empresa francesa Total Energies e pelo governo de Palma.
Um vídeo amador, encaminhado à nossa redacção, mostra a comunidade de Quitunda interrompendo uma reunião conduzida por um representante da TotalEnergies e directores distritais de Palma, pedindo o pagamento de indemnizações pela concessão das suas terras.

A situação levou à ação da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) para garantir a segurança dos representantes do Governo e dos funcionários da Total Energies, que puderam entrar nos veículos e se retirar apressadamente. Logo após, os jovens se deslocaram de moto até os quatro caminhos em frente ao portão principal da empresa, bloqueando a via.

Lembre-se de que os habitantes de várias comunidades de AFUNGI em Palma, afectados pelo projecto de gás natural de Cabo Delgado, têm manifestado contra diversas irregularidades que ameaçam os direitos dessas populações.

Segundo as informações obtidas pelo Rigor, no entendimento firmado entre a comunidade e a companhia, a população afectada receberiam uma nova área equivalente a um hectare para a prática da agricultura, um valor de 100 mil meticais para a preparação do solo, além de uma moto do tipo txopela que facilitaria o transporte até as suas machambas.

Seis anos após o acordo, a companhia dirige-se às famílias, informando que irá pagar somente 210 meticais, desconsiderando a área de um hectare e a motorizada Txopela, que eram estipuladas no contrato inicial, sendo essa decisão rejeitada pela comunidade.

Esse cenário levou os habitantes da comunidade de Maganja, localizada em Palma, a expulsar a secretaria permanente do distrito durante uma reunião que tinha como objectivo forçá-la a aceitar o pagamento em questão, no mês de Janeiro do corrente ano.

Em reacção, a secretaria permanente, utilizou a SERNIC para intimidar os jovens por meio de notificações, mas essa acção não teve sucesso, pois a população continuou a reivindicar as suas terras de substituição para poder dar continuidade às suas actividades agrícolas. Vania jacinto

 

 

 

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