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PRM investe em capacitação para garantir actuação correcta nas eleiçõesem Nampula

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Em Nampula, a Polícia da República de Moçambique (PRM) assegura que está a incentivar os seus agentes a compreenderem a legislação eleitoral para actuarem de forma adequada, evitando ser protagonista do processo eleitoral em curso. Porém, faz um apelo para que os partidos políticos não usem essa oportunidade para perturbar o decurso normal do processo.

Durante uma entrevista exclusiva com o director de Ordem e Segurança Pública na PRM em Nampula, Gilberto Nergio Inguane, disse que a corporação tem se dedicado desde o último pleito eleitoral para adoptar uma conduta mais exemplar, visando proporcionar um clima de paz e harmonia durante o processo eleitoral deste ano.

“Estamos nos organizando, estamos reciclando as nossas forças. Estamos a fazer o estudo da legislação. Estamos nos preparando para não sermos os actores principais do processo eleitoral”, destacou, enfatizando que a Polícia não deve nem pode ser a protagonista nos processos eleitorais, esclarecendo que a Polícia da República de Moçambique continuará sendo actor na segurança pública.

“Nossa prioridade é assegurar uma protecção eficaz para os partidos políticos poderem exercer seus direitos”, afirmou, reforçando o pedido aos partidos políticos para evitarem acções que comprometam a segurança do processo eleitoral.

“Contudo, apelamos os partidos políticos a não transformar o período eleitoral em uma época de divisão entre as pessoas e famílias. É comum os partidos políticos colocarem famílias em lados opostos de acordo com seus próprios interesses. Pedimos que isso não aconteça. As famílias devem permanecer unidas nos seus bairros, devem permanecer unidas, mesmo que um membro apoie o partido A e outro apoie o partido C. Não devem existir conflitos entre eles, a ponto de não conviverem juntos e não se apoiarem no combate ao crime, ou trocarem favores por motivos políticos.” solicitou.

O director da Ordem e Segurança Pública, Gilberto Nergio Inguane, afirma que nas eleições passadas, houve tumultos devido à instabilidade causada principalmente pelos partidos políticos, que criaram cenários de confronto entre si, resultando na necessidade da intervenção da polícia para assegurar a segurança pública. Inguane espera que os envolvidos no processo não interfiram e garantam a paz do início ao fim do processo eleitoral.

“Durante os processos eleitorais, é comum ver a polícia sendo sempre apontada como a culpada, sem nenhum partido político admitir seus erros. Os eleitores também raramente reconhecem seus erros durante o processo eleitoral e não assumem que contribuíram para qualquer vício no processo. No final, a responsabilidade sempre recai sobre a polícia”. Essa é a opinião do director da Ordem no Comando da Polícia em Nampula, que ressalta a familiaridade da instituição com os processos eleitorais e as abordagens dos principais actores eleitorais.

Caso não houvesse presença da Polícia no local de votação, provavelmente o processo se tornaria caos. Alguns indivíduos têm interesse em ganhar desonestamente, desrespeitando as regras estabelecidas. Para essas pessoas, a presença da Polícia é vista como um obstáculo. Alguns também têm interesse em votar várias vezes, e para eles a presença policial é indesejada”, disse o director da Ordem e Segurança Pública que explica que a Polícia em Nampula, vai continuar sendo vulneráveis a esse tipo de acção, no entanto, garante trabalhar para assegurar um processo ordeiro.  Vânia Jacinto

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