Connect with us

ECONOMIA

Novo caso de incêndio em residência por disputa amorosa

Publicado há

aos

Mais um indivíduo incendeia a residência de sua antiga parceira, por questões ligadas ao ciúme, no Bairro de Muahivire em Nampula, após, na semana passada, um homem ter incendiado a casa de sua ex-esposa, supostamente também por ciúmes.

Para realizar os seus intentos, o indivíduo, que é confesso, dirigiu-se a casa da sua namorada, por volta das zero horas, quando a alegada namorada se encontrava a dormir junto da sua família. Seguidamente arrombou o portão do quintal, com o recurso ao combustível, incendiou um pano e ateou na residência.

Apesar de confesso, nega que tenha pautado por tal acção por motivos de ciúme. O mesmo conta que era vítima recorrente de agressão física, alegadamente perpetrada pela família da sua namorada.

“Eu estou numa relação desde 2019 em que a mesma findou em 2020. Um ano depois, a pessoa aparece à minha procura e reactivamos a relação. Então depois disso é onde começam os problemas, eu apoiei a pessoa, estávamos a construir uma casa, mas sempre insistiu que eu terminasse com a minha esposa, então naquele acto, ela já agredia a mim, até denunciei o caso na Liga das Mulheres e não deu em nada. Para acontecer esse incêndio, eles agrediram-me, bateram-me e não consegui me conter, foi aonde parti por isso e nem sei como, até porque me arrependo”, conta o indivíduo.

A porta-voz da Polícia da República de Moçambique em Nampula, Rosa Chauque, disse que graças à intervenção dos vizinhos, a casa ficou incendiada a metade.

“A Polícia de imediato foi accionada onde foi possível a neutralização e detenção do indivíduo que se encontra cá nas celas da esquadra da PRM ao nível da Província de Nampula”, conta a PRM desencorajando actos de natureza e justiça pelas próprias mãos.

A vítima relata que seu antigo companheiro vinha demonstrando atitudes violentas. Ela esclarece que decidiu fazer a denúncia, porque acredita não haver amor verdadeiro que justifique tentar tirar a vida da parceira, sendo um acto que não pode passar impune.

“Ninguém tem direito de tirar a vida de alguém ou fazer mal, só porque tem afinidade ou apreço pela pessoa, isto não é uma coisa que agente pode dar um aval na sociedade, a relação podemos reatar, o que repreendemos é a questão das agressões, um incêndio, imagina se nesse momento eu já estaria exonerada com a minha família, por mais que eu tenha afinidade por uma pessoa, não tem porque chegar até esse ponto”, condenou. Losangela Mussa

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Mais Lidas