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Negou actas ao CC e fez revelações: Consórcio Mais Integridade opta por silêncio após evidências de fraude em Nampula e Zambézia

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O Consórcio eleitoral Mais Integridade, informou ontem numa resposta ao Conselho Constitucional que devido a evidências de fraude que inclui discrepâncias entre os votos contabilizados nas urnas, optou por não divulgar os resultados do PVT realizados em Nampula e Zambézia. Essa decisão foi baseada na dificuldade em determinar o resultado real das eleições de 9 de Outubro nos dois distritos examinados.

“Os editais a que o Mais Integridade teve acesso e processou, especificamente nos PVT’s que fez em Nampula e Zambézia, mostram evidências de fraude que inclui discrepâncias entre os votos contabilizados nas urnas das eleições presidenciais e as urnas das eleições Legislativas e Provinciais. Além disso, observadores do Mais Integridade reportaram irregularidades graves como é o uso excessivo do voto especial, votos plúrimos, anulação e invalidação de votos da oposição, enchimento de urnas e até aliciamento de delegados dos partidos da oposição com valores monetários, em algumas mesas de voto, para permitir o enchimento de urnas”, descreve a Mais integridade, para justificar a não entrega dos editais solicitados pelo Conselho Constitucional.

Lembre-se de que, no âmbito do processo de validação dos resultados das eleições, o Conselho Constitucional pediu na semana passada ao Consórcio Mais Integridade que apresentasse os editais ao órgão os Editais das mesas que possui.

O Consórcio Mais Integridade, por sua vez, respondeu que não tem a intenção de distorcer a verdade relacionada às eleições. Além disso, reconhece que, em um cenário de desconfiança e falta de integridade nas instituições, a solicitação tardia por informações pode ser utilizada para justificar a validação de fraudes nas eleições de 9 de Outubro.

“O Mais Integridade está disponível para prestar esclarecimentos adicionais sobre as irregularidades por si verificadas que contribuíram para a manipulação dos editais/resultados ora em disputa, reafirmando o seu compromisso com a observação, transparência e a integridade no acompanhamento do processo eleitoral”, termina o Consórcio, que igualmente aproveitou o pedido do Conselho Constitucional para lamentar a recusa do Órgão em receber os editais do seu apuramento PVT nas eleições autárquicas relativo a editais de 94% das mesas de voto em Maputo e 88% na Matola.

“O Consórcio Mais Integridade congratula o Conselho Constitucional por agora considerar-lhe uma fonte relevante para o processo de validação das eleições, apesar de não se esquecer que há 1 ano a mesma entidade ignorou os editais por si enviados voluntariamente de modo a contribuirmos para que fosse reposta a verdade eleitoral”. Raufa Faizal

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