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Governo de Moçambique nega tiros a jornalistas em meio a crescente condenação

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Embora haja uma crescente condenação dos ataques a jornalistas por parte de diversas entidades, tanto no âmbito nacional quanto internacional, o governo de Moçambique afirmou ontem que não houve tiros direccionados aos profissionais da comunicação social.

O porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suazi, afirmou que os jornalistas foram impactados por estarem no mesmo ambiente que os manifestantes.

“Não é verdade. Houve disparos contra manifestantes e os jornalistas estavam posicionados num lugar onde também estavam manifestantes, e, nessa sequência, terão sido atingidos por essas balas de gás lacrimogéneo, o que levou que tivessem de se dispersar, terminando a conferência que acontecia por parte de um dos candidatos presidenciais”, disse Filimão Suazi.

Igualmente, o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suazi, não confirmou nem rejeitou a possibilidade de que munições reais tenham sido disparadas contra os manifestantes da última Segunda-feira (21.10.2024). Ele afirmou ser algo que será investigado, se o uso dessas balas foi responsabilidade da polícia ou se foi feito por pessoas que poderiam tentar desacreditar a actuação policial.

“Há-de ser matéria ainda em estudo e, no momento oportuno, poderá haver um pronunciamento, primeiro para confirmar se efectivamente foi por parte das Forças de Defesa e Segurança, se foram usadas balas verdadeiras se efectivamente foi por parte das Forças de Defesa e Segurança ou terá sido por parte de outras pessoas para provocar o caos.”

Diversas imagens e vídeos mostram pessoas fotografadas com balas reais disparadas pela polícia. Na última semana, em Nampula, durante a visita de Venâncio Mondlane, a polícia também utilizou munição verdadeira para dispersar os manifestantes, resultando em três pessoas atendidas no Hospital Central de Nampula devido a ferimentos por arma de fogo. Redacção

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