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Em Nampula: Frelimo clama por respeito à vida em meio às manifestações

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O Secretário Provincial do partido Frelimo em Nampula afirmou neste Sábado que a vida é um presente divino e nenhuma pessoa tem o direito de tirar de alguém, daí a importância de que os partidos políticos respeitem essa abordagem, considerando as liberdades individuais.

Luciano de Castro, Primeiro Secretário do Comité Provincial, se expressou dessa maneira em encontros distintos: um com os militantes, outro com os líderes comunitários, e o último com os líderes religiosos no distrito de Liupo, onde trabalhou no último final de semana.

“O que as pessoas desejam é ver violência, anseiam por um Moçambique manchado de sangue, onde nos enfrentamos uns aos outros, atirando pedras e usando azagaia. Isso não pode continuar! Precisamos valorizar a vida, um presente divino que só Deus pode retirar. Queremos seguir nossas vidas, indo para a machamba sem temor”, afirmou Luciano de Castro repetidamente durante os encontros que conduziu naquela região.

Luciano de Castro enfatizou a importância de reconhecer os direitos individuais, sugerindo claramente que a liberdade de uma pessoa inicia no ponto onde a liberdade de outra se extingue.

“Todo partido precisa honrar seus membros; assim, não se justifica que eu, sendo do partido Y, intimide os demais. A minha liberdade só existe até o ponto onde a liberdade alheia é respeitada. Proibir as crianças de frequentar a escola para fazer os exames é inaceitável. As crianças representam o futuro”, declarou o primeiro secretário da Frelimo em Nampula, enfatizando que os membros e simpatizantes da Frelimo devem seguir promovendo a paz por meio da disseminação de mensagens de paz e harmonia entre os cidadãos moçambicanos.

Luciano de Castro afirmou que os cidadãos de Moçambique já enfrentam diversas dificuldades, devendo evitar qualquer acção que possa agravar ainda mais essas situações.

A Frelimo solicitou igualmente aos líderes comunitários que, assim como sempre, mantenham as suas funções como defensores da paz.

“ Nós temos palavras de ordem muito importante, as quais são a unidade, o trabalho e a vigilância. Não podemos esquecer isso, quem está fazendo isso é o nosso vizinho, quando nos ameaça, que não devemos dormir na sua casa, também ele pode não dormir na casa dele, se nós organizarmos, é isso que eles querem, isso vai ser vida?  Não é isso que nós queremos. Não podem pensar que nós também não temos sangue. Hoje vai destruir a casa do outro, mas nós sabemos onde você vive e conhecemos a sua família, querem também que nós vamos destruir a vossa casa? Não, não é isso que nós queremos, queremos a paz”. Vânia Jacinto

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