ECONOMIA
AMECON alerta: manifestações de Mondlane podem afundar economia moçambicana
A Associação Moçambicana de Economistas, AMECON, adverte que as manifestações convocadas pelo candidato à presidência Venâncio Mondlane vão agravar a já delicada situação económica do país, afectando negativamente a qualidade de vida das pessoas, especialmente aquelas que dependem do comércio informal para obter produtos essenciais do dia-a-dia. A AMECON afirma que a melhor maneira de resolver qualquer tipo de divergência é através do diálogo.
Num comunicado a AMECON manifesta a sua profunda preocupação com os potenciais riscos económicos, financeiros e à segurança pública e privada dos cidadãos em Moçambique das referidas manifestações, tendo em conta às duas últimas paralisações, convocadas pelo referido candidato presidencial, que culminaram em mortes e feridos, bem como na destruição de propriedades e bens públicos e privados.
“A Associação Moçambicana de Economistas, AMECON, tomou conhecimento do pronunciamento público do candidato presidencial Venâncio Mondlane, que teve lugar no dia 29 de Outubro, convocando manifestações e paralisação de todas as actividades em todo o país, de 31 de Outubro a 07 de Novembro”, refere a nota da Associação Moçambicana de Economistas, que em defesa do Estado de Direito Democrático, convida aos actores políticos a conformarem a sua actuação com estrita base na Lei, e apela para que qualquer diferendo político-eleitoral seja resolvido em estrito respeito à Constituição da República e demais Leis sobre o contencioso eleitoral.
“Convida os actores políticos a colocarem os interesses colectivos acima dos individuais, pensando não só nas pessoas que vivem do que vendem no seu dia-a-dia, algumas das quais, dependendo de pequenos empréstimos para realizar as suas actividades económicas, como também na indispensabilidade da manutenção das estruturas de funcionamento do Estado, que determinam e constituem o fundamento para os processos políticos”, diz a nota que também condena com veemência os discursos que incitam à violência e promoção do ódio, bem como o convite para a realização de manifestações defronte de instituições públicas, facto que poderá ser gerador de violência entre os manifestantes e as forças da ordem e segurança, bem como gerar uma ruptura do tecido social irreparável a médio prazo. Raufa Faizal
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