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SERNIC detém suspeito de tráfico de droga e posse de notas falsas
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) em Nampula apresentou esta Segunda-feira (14) um indivíduo identificado como Alexe Alex (nome fictício), suspeito de ser o proprietário da droga apreendida recentemente nos distritos de Mossuril e Nacala Porto. O suspeito foi detido em flagrante delito no distrito de Monapo, na posse de mais de 419 mil meticais em notas falsas.
A investigação, conduzida em coordenação com o Ministério Público e a Polícia da República de Moçambique (PRM), liga o detido a casos de tráfico de metanfetamina, roubo com recurso a arma de fogo e contrafacção de moeda.
Segundo a porta-voz do SERNIC, Enina Tsinine, a detenção surge na sequência de denúncias feitas por um outro arguido previamente apresentado pelas autoridades.
“Esse indivíduo havia relatado que, após entregar a droga, foi ameaçado com arma de fogo e assaltado, tendo-lhe sido roubados 750 mil meticais, um telemóvel e a sua motorizada”, explicou.
Durante a detenção em Monapo, Alexe Alex foi surpreendido no momento em que recebia uma pasta contendo 419.400 meticais em notas falsas — entre elas, 447 notas de 200 meticais e 330 notas de mil meticais.
De acordo com o SERNIC, os criminosos utilizavam notas contrafeitas para adquirir droga, o que causava prejuízos aos fornecedores. As autoridades suspeitam que as notas falsas estejam a circular em Nampula desde o final de 2024.
“A detenção deste cidadão não é, por si só, motivo de satisfação. Continuamos a trabalhar para identificar a origem das notas e localizar o cúmplice que ainda se encontra foragido e está na posse da arma usada no assalto”, afirmou Tsinine.
Apesar das evidências recolhidas, o indiciado nega qualquer envolvimento nos crimes.
“Estou aqui porque me encontraram num carro com um conhecido que transportava dinheiro falso. Informei ao SERNIC que o dinheiro era dele, mas não me ouviram. Nunca fui apanhado com arma nem com droga. Que provem”, afirmou em sua defesa.
Já o segundo arguido, também detido, alegou que apenas recebeu instruções para entregar a pasta ao suposto proprietário.
“Recebi a pasta de um homem chamado Saíde, perto da ponte do rio Monapo, para entregar ao Alexe Alex numa bomba de combustível. Não sabia o que estava dentro. Só queria receber os 5 meticais que me prometeram”, disse.
O processo segue sob investigação. O SERNIC garante que está a intensificar os esforços para desmantelar a rede por trás da circulação de notas falsas e tráfico de droga na província. Celso Alfredo
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