ELEIÇÕES GERAIS 2024
Manifestantes do PODEMOS Incendeiam quatros Sedes da FRELIMO na cidade de Nampula
Apoiantes de Venâncio Mondlane, candidato à presidência pelo partido PODEMOS, incendiaram quatro sedes do partido FRELIMO na última Sexta-feira, 15 de Novembro, na cidade de Nampula. Tratam-se das sedes dos comités de zona nos bairros de Namutequeliua, Muahivire, Murrapaniua e Namiepe, em Namicopo. Como resultado, 25 pessoas foram detidas por envolvimento nesses e em outros actos de vandalismo ocorridos no dia final das manifestações.
“Na Sexta-feira foram identificados indivíduos que se faziam de apitos e outros instrumentos, colocavam barrigadas e destas acções, no bairro de Namiepe, Murrapaniua Namutequeliua e Muahivire, teriam vandalizado a sede dos partidos FRELIMO, isto é quatro sedes da FRELIMO”, contou a Porta-voz da Polícia em Nampula, Rosa Chauque.
Ainda na noite de Sexta-feira, ao fim das manifestações da quarta etapa, pessoas equipadas com apitos se dispersaram pelas ruas e bairros de Nampula, causando diversos danos, queimando pneus e fazendo ameaças a residências, especialmente das pessoas ligadas à Frelimo, onde batiam nas portas e emitindo ameaças verbais.
“Como resultado, 25 indivíduos foram presos. Não houve registo de feridos; a polícia conseguiu dispersar os manifestantes, já que alguns deles apresentavam comportamentos de vandalismo”.
Chauque relatou que, no bairro de Napipine, especificamente na zona habitacional de Naquipiche, os manifestantes tentaram atear fogo a um posto de policiamento comunitário, mas a acção dos moradores nas proximidades conseguiu conter o incêndio.
O Rigor buscou ouvir algumas famílias que tiveram seus portões depredados. Filomena Gomes é uma delas e, em entrevista à nossa equipe, destacou que, ao observar a maneira como os jovens manifestantes agiam, é possível concluir que eles tinham uma intenção diferente, afastando-se de uma simples manifestação pacífica contra os resultados das eleições.
“Enquanto me encontrava na varanda, ouvi, de repente, vozes jovens cantando e mencionando o nome Venâncio. Logo em seguida, começaram a arremessar pedras contra a minha varanda e o telhado. Se eu não tivesse corrido para dentro, provavelmente não estaria aqui para contar”.
Outra vítima, cuja identidade preferiu manter em sigilo, relatou que a experiência daquela noite foi aterrorizante. Ela descreve a situação como uma forma de perseguição, já que o seu esposo é funcionário do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).
“Marchar não está proibido, porém, o que realmente é interditado é o acto de vandalismo, isso é uma forma de perseguição. Ontem à noite, chegaram à minha residência, batendo nos portões com tanta intensidade que nos deixou alarmados. Hoje de manhã, descobri que não apenas a minha porta foi atingida, mas também a de outros moradores da vizinhança”. Vânia Jacinto
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