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Mais de 50 mil milhões de meticais saíram ilegalmente do país entre 2019 e 2023

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Subiu de mais de 330 milhões de dólares para mais de 802 milhões de dólares, equivalente a mais de 50 mil milhões de meticais, o valor alegadamente expatriado ilegalmente para o exterior, entre os anos de 2019 e 2023, sob a justificativa de importação de diferentes produtos. Este esquema de branqueamento de capitais envolve 40 indivíduos, tanto nacionais quanto estrangeiros, e 48 empresas, principalmente localizadas nas cidades de Nampula, Nacala e Maputo.
Segundo um comunicado divulgado pela PGR no início do final de semana, como parte da investigação do processo número 3/GCCCOT/2022-Operação Stop BC, em andamento no Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT), inicialmente foram identificados 40 indivíduos, tanto nacionais quanto estrangeiros, e 15 empresas como suspeitos. Até o momento, outras 33 empresas foram adicionadas, totalizando agora 48 empresas sob suspeita, principalmente nas cidades de Nampula, Nacala e Maputo.
No comunicado, a Procuradoria-Geral da República não divulga os nomes das pessoas e/ou organizações citadas no esquema.
“De igual modo, das diligências, até então efectuadas, resulta que o valor de USD 330.241.242,39, anteriormente, indicado como tendo sido expatriado, entre os anos 2019 a 2023, com alegação de importação de diversas mercadorias, subiu para USD 802.413.755.32 (oitocentos e dois milhões, quatrocentos e treze mil, setecentos e cinquenta e cinco dólares e trinta e dois cêntimos) equivalente a 50.752.670.023,99 MT (cinquenta mil milhões, setecentos e cinquenta e dois milhões, seiscentos e setenta mil, vinte e três meticais e noventa e nove centavos) sem, contudo as supostas mercadorias importadas tenham dado entrada no país”, está escrito no comunicado.
Segundo a PGR, até ao último dia 12 de Julho, foram apreendidas 54 imóveis, incluindo hotéis, lojas, sedes de empresas, residências, edifícios em construção e outras propriedades pertencentes aos arguidos. Dentre essas apreensões, o Rigor soube que o Hotel Fénix, situado na Avenida das FPLM em Nampula, consta da lista da PGR.
É importante ressaltar que, nesse caso envolvendo quarenta suspeitos, seis estão detidos preventivamente, três aguardam o julgamento em liberdade mediante pagamento de caução, e os demais estão em fuga.
A procuradoria diz ainda no comunicado que, no contexto da prevenção e combate ao branqueamento de capitais, sobre os mesmos tipos legais de crime, foi instaurado o processo número 34/BC/GCCCOT/2022, no qual foram detidos 7 (sete) arguidos, dos quais 3 (três) de nacionalidade estrangeira, que em sede de Tribunal 4 (quatro) foram restituídas a liberdade mediante pagamento de caução e 3 (três) mantidos em prisão preventiva.
“Nos mesmos autos, foram apreendidos um total de 54.143.364,03 (cinquenta e quatro milhões, cento e quarenta e três mil, trezentos e sessenta e quatro meticais e três centavos) transferidos para a Conta Única do Tesouro, O Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, em coordenação com o SERNIC e demais instituições relevantes na matéria, continua a encetar diligências, dentro e fora de país, com vista à recolha de provas, captura dos indiciados e apreensão de bens associados ao crime”. Redacção

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