ECONOMIA
Ilha e Mossuril continuam sem electricidade desde a passagem do ciclone dikeledi em Nampula

O distrito de Ilha de Moçambique, assim como uma parte do distrito de Mossuril, permanece sem fornecimento de energia eléctrica há uma semana, em decorrência do ciclone DIKELEDI, impactando mais de 24 mil clientes da empresa Electricidade de Moçambique.
De acordo com Antônio Maruganhe, o director regional da EDM, a queda de diversos postes de baixa tensão e a destruição de certas infraestruturas têm atrasado a recuperação da rede eléctrica nesses dois distritos. No entanto, ele assegura que estão sendo feitos todos os esforços necessários para o restabelecimento da corrente elétrica gradualmente.
No total, havia dez distritos sem electricidade após a passagem do ciclone.
No entanto, a EDM conseguiu restabelecer a energia nos distritos de Mogincual, Liupo, Nacala-A-Velha, Memba, Angoche, Nacala-Porto, Moma, Monapo e parcialmente no distrito de Mossuril.
“Actualmente, alguns de nossos clientes continuam com as suas residências danificadas, impedindo a interligação. Assim, o cliente que considerar que a sua casa já está pronta poderá se dirigir ao nosso escritório para realizarmos a ligação”, explicou o director. “ Em relação às áreas onde ainda a rede de baixa tensão está danificada, estamos dedicados a resolver essa situação. Assim que finalizarmos o trabalho e houver uma casa em condições, efectuaremos a ligação”.
ATENDIMENTO AO PÚBLICO NA ILHA DE MOÇAMBIQUE EM CRISE
O Administrador do distrito de Ilha de Moçambique, Silvério João Nauaito, em uma conversa com nossa equipe de reportagem, esclareceu que o atendimento ao público na administração pública está a acontecer de reduzida, devido à falta de energia que a região enfrenta desde a passagem do ciclone.
Silvério João Nauaito, explicou que diversas infraestruturas, tanto públicas quanto privadas, foram devastadas, entre elas 90 postes de média tensão, 120 de baixa tensão e 35 postos de transformação sofreram danos.
“É necessário afirmar sinceramente que actualmente ninguém consegue se concentrar no trabalho no escritório; todos estão dispersos, buscando reorganizar as suas vidas e descobrir maneiras de sobreviver. A situação na Ilha impactou a todos nós, e estamos todos lidando com as consequências. As residências da população foram destruídas, e os trabalhadores também sentiram os efeitos, portanto, não há ninguém na ilha que não tenha sido atingido por essa crise”.
Silvério João Nauaito mencionou que, apesar da rede eléctrica estar inoperante, o distrito está conseguindo manter a operação do sistema de abastecimento de água, alimentado por gerador.
“É fácil perceber que a energia é essencial para o funcionamento adequado das comunicações, que englobam escritórios, computadores e outros equipamentos. A falta de energia também impacta a distribuição de água, mas algumas soluções alternativas foram implementadas,a Águas da Região Norte mobilizou um gerador, e desde então, a ilha está sendo abastecida pelo sistema há três dias. Ontem, o director da EDM entrou em contacto comigo para informar que o fornecimento de energia começará gradualmente”. Vânia Jacinto
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