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HAIYU investe 7 Milhões na construção da Escola Primária de Cuiricuige e quebra barreiras que impediam a educação das crianças

A Escola Primária de 1º grau de Cuiricuige, erguida em 2022 por meio de iniciativas de responsabilidade social da empresa Haiyu Mozambique (HYM) Mining, Co. Lda, é considerada pela comunidade escolar como uma solução crucial para enfrentar diversas dificuldades que impediam grande parte das crianças da comunidade de Cuiricuige e outras de Lipuitipuite de ter acesso a uma instituição educacional.
A única instituição de ensino nas proximidades encontrava-se há cerca de 20 km de Cuiricuige, na comunidade de Lipuene. Conforme relatos de algumas alunas que falaram com nossa equipe de reportagem, o percurso até a escola não era simples, pois muitos jovens percorriam longas distâncias, facto que as desmoralizava, o que contribuía para o aumento da evasão escolar.
A menina Fátima, actualmente aluna da quarta classe na Escola Primária de Cuiricuige, é uma jovem que optou por abandonar os estudos devido às longas distâncias que percorria para ter acesso à educação. Ela voltou apenas em 2022, quando a escola reabriu.
“Quando eu crescer, desejo ser professora e gostaria de ensinar aqui nesta mesma escola”, afirma Fátima, contente claramente com sua instituição de ensino. A Escola Primária de 1º grau de Cuiricuige é composta por quatro salas de aula e um sector administrativo, além de contar com carteiras escolares, o que incentiva Fátima e as suas amigas a frequentarem a escola.

Cerimônia de corte da fita, realizada pelo então governador Manuel Rodriguese o director da Haiyu.
O Professor Momade Atumane Amisse, que conversamos na função de director interino da instituição, por ausência do titular, devido ao gozo de férias anuais, informou que no momento a escola possui 560 alunos, distribuídos da primeira até a quinta classe.
Ele relatou que, antes da construção da Escola pela empresa HAIYU, o Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Angoche havia criado salas anexas a Escola Primária de Lipuene que funcionavam em Cuiricuige, que funcionavam debaixo de cajueiros. Isso foi uma solução para atender à alta taxa de evasão escolar, que era causada, na maioria, pela distância entre a escola e a comunidade. Outro factor que levou à criação de salas anexas, era para beneficiar as crianças da localidade, especialmente as meninas.
“As crianças enfrentavam grande sofrimento ao se deslocarem de Lipuitipuite, uma comunidade próxima à escola primária de Cuiricuige, para Lipuene, devido à presença de indivíduos mal-intencionados. Por conta disso, muitas crianças com apenas seis anos encontravam dificuldades em ir até Lipuene, pois a distância era significativa e havia também áreas de mata”.
No entanto, após a construção da escola, muitos alunos já matriculados em Lipuene retornaram a Cuiricuidji.
“Mesmo com salas anexas, os problemas persistiram, já que as condições eram precárias, e as crianças eram forçadas a sentar no chão, ao ar livre, o que dificultava muito, tanto a transmissão do conhecimento quanto a assimilação das aulas”.
Visando assegurar que mais crianças das comunidades tenham acesso à educação e combater o abandono escolar apontado pelas autoridades, a empresa HAIYU investiu sete milhões de meticais na construção da Escola Primária de Cuiricuige, solucionando de maneira eficaz a questão.
O professor afirma que a escola recentemente erguida pela Haiyu solucionou totalmente a questão enfrentada pelas crianças na região.
“A escola está situada próximo à comunidade. Somos muito gratos à empresa HAIYU pela oportunidade que nos ofereceu. Eu leccionei nesta escola antes da sua construção, fui o segundo professor a trabalhar no cajueiro, e percebi as dificuldades que as crianças enfrentavam para vir à escola. No entanto, após a finalização da nova escola, essas dificuldades foram superadas. Portanto, agradecemos à Haiyu pela oportunidade proporcionada a essas crianças, pois todas elas têm o direito de estudar”, afirma o professor, que também actua como substituto do director da escola.

Momade Atumane Amisse
“Quando a escola operava ao ar livre, contávamos com 20 estudantes na quarta classe. No entanto, após a inauguração da escola, recebemos alunos que afirmavam estar na quarta classe, mas acabavam desistindo de ir a Lipuene devido à distância. A edificação da escola trouxe muitos benefícios para a comunidade, por passarem a vir muitas crianças do primeiro ano, e até hoje continuamos recebendo novos alunos”.
Recorda-se que a empresa Haiyu Mozambique (HYM) Mining, Co. Lda opera no distrito de Angoche desde o ano de 2010 e desenvolve actividades de extracção mineira. Durante estes anos, Haiyu Mozambique, dedicou-se ao desenvolvimento integral das comunidades hospedeiras, estabelecendo uma estreita colaboração com o Governo e as Organizações da Sociedade Civil, para partilhar recursos financeiros destinados a melhorar o padrão de vida da população residente nas mediações da empresa. Além disso, esta empresa se dedica, também, ao melhoramento das habitações locais, criando condições para o reassentamento da população afectada pela extracção mineira. Redacção
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