ECONOMIA
HAIYU amplia o Centro de Sangage e melhora na humanização do atendimento aos pacientes
“Desde 2002, até altura em que os chineses melhoraram este hospital, sempre assistíamos os partos fora do Hospital, porque aqui não tinha maternidade”, Muahiri Chale Ossufo, Matrona em Sangage
No período de 2017 a 2020, que corresponde à terceira fase dos programas de responsabilidade social, a empresa Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda destinou um total de 20.034.256,39 meticais (vinte milhões, trinta e quatro mil, duzentos e cinquenta e seis meticais e trinta e nove centavos) para a reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Sangage.
As melhorias no hospital abrangeram, além da reestruturação do Centro de Saúde, diversas outras iniciativas. A construção da casa do técnico, reabilitação da residência do médico, a construção do sistema de fornecimento de água e a criação de um alpendre para acomodar os utentes.
Esse investimento aprimorou as condições da referida unidade sanitária, além de ter aliviado o sofrimento da população, já que diversas comunidades, como Sangage, careciam de instalações sanitárias adequadas, forçando os moradores a percorrer longas distâncias para obter atendimento médico de qualidade, cerca de 40 km de Sangage, isto é, na sede do Distrito de Angoche.
A matrona Muahiri Chale Ossufo, que actua em Sangage, compartilha que sua função envolve “trabalhar na sala de parto, trazer pacientes da comunidade e ficar com elas até o momento de dar à luz dando suporte aos partos.”
Ela nos relata como era a situação antes da reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Sangage. Desde 2002, os partos ocorriam em locais externos, pois não havia maternidade no hospital. Quando surgiam complicações, mesmo sem a maternidade, era necessário levar a paciente até ao médico no Hospital Rural de Angoche. Angoche, e o médico atendia aqui se fosse possível. Essa situação era bastante difícil, devido à distância que se percorria para uma maternidade de referência. Entretanto, faltava-nos uma maternidade neste centro.
Após o paciente registar melhorias no Hospital Rural de Angoche, Muahiri Chale Ossufo relata que “continuamos a trabalhar da mesma maneira, transportando-os do hospital para as comunidades, há 40 km. Se a situação for crítica, sempre intercedemos, pois já realizamos esse trabalho há muito tempo. Algumas coisas mudaram. Anteriormente, não havia espaço suficiente para atender as mulheres e também não dispúnhamos de ambulância. Agora, quando surge uma emergência, tudo é resolvido rapidamente, ao contrário do que ocorria antes, quando o processo era complicado. O médico pode agir rapidamente para salvar a vida, accionando a ambulância directamente do hospital, que se encarrega de levar o paciente para o hospital maior na cidade de Nampula ou para outro local.”
A matrona relata que, nas comunidades de Sangage, as mulheres agora preferem dar à luz no Centro de Saúde, uma prática que antes não era habitual. Ela menciona que uma das razões para essa mudança de hábito, , tem a ver com a é a qualidade das instalações na maternidade do Centro de Saúde de Sangage.
“As actividades estão fluindo bem, as mulheres estão satisfeitas; agora elas vêm não apenas para dar à luz, , mas também para as consultas de pré-natais”.
O Senhor Omar Abdala relata que, actualmente, em Sangage, “existe um hospital de boa qualidade. Agora, uma pessoa pode levar sua filha ou esposa grávida para lá e, se a situação for crítica, chamam rapidamente uma ambulância que chega sem demora. Se for necessário realizar uma cirurgia, é informado que a esposa passou por este procedimento. Antes da reabilitação e colocação da maternidade, a situação era preocupante, pois as condições eram bastante graves.”
A chefe de Localidade de Sangage, Adelaide José Momade Carangueza Atumane, relata que “o hospital se encontrava em condições precárias, mas a Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda conseguiu construir um melhor, implementou um sistema de fornecimento de água e a comunidade está imensamente grata pelo que foi realizado pela empresa nesta Localidade, as pessoas se sentem confortáveis ao estar no hospital.”
“Anteriormente, contávamos com um centro de saúde precário e algumas casas que não eram adequadas para abrigar muitas pessoas. A empresa contribuiu na construção de residências para o médico e o técnico desse centro, além de realizar melhorias em uma das casas que abrigava o centro de saúde. Eles expandiram o espaço e criaram um alpendre, proporcionando conforto aos pacientes que frequentam ao centro de saúde”.
“Além disso, estávamos sem água, agora contamos com o sistema de abastecimento de água que atende tanto o hospital quanto a comunidade. Algumas torneiras estão do lado de fora do hospital, e a população acaba utilizando essa água do sistema de abastecimento. Isso tem um grande impacto para nós, por demonstrar que, mesmo com a retirada da empresa, eles ainda se preocupam connosco, podendo voltar, serão sempre bem-vindos. A população tem uma boa opinião sobre a Haiyu, é claro que não é possível fazer tudo, temos o essencial”.
A empresa Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda actua no Distrito de Angoche desde 2010, focando suas actividades na extração de minérios. Ao longo desse tempo, a companhia tem investido no desenvolvimento completo das comunidades hospedeiras, estabelecendo uma colaboração próxima com o Governo e Organizações da Sociedade Civil, com o objectivo de compartilhar recursos financeiros para elevar a qualidade de vida das comunidades hospedeiras pela extração mineira.
O objectivo da reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Sangage, segundo a Haiyu Mozambique Mining, Co. Lda, é contribuir para a melhoria da prestação de serviços no sistema de saúde das áreas hospedeiras da indústria extractiva. É que segundo a Haiyu, antes “Muitas comunidades não possuíam unidades sanitárias condignas, percorrendo longas distâncias para o acesso à saúde. O único hospital de referência estava a 40 quilómetros de Sangage.
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