POLÍTICA
Filipe Paúnde destaca saúde sólida da FRELIMO em Nampula, apesar de ameaças a membros do partido

O membro da Comissão Política e chefe da brigada central de assistência na província de Nampula, Filipe Paúnde, afirmou que a saúde do partido na província se encontra em boas condições, apesar de uma série de ameaças à integridade dos membros do Partido FRELIMO.
Paúnde afirmou que, ao nível da Província de Nampula, observou que tanto o partido FRELIMO e as suas organizações sociais, quanto o Conselho Executivo Provincial e a representação estatal na região, apesar de serem relativamente novos, estão se empenhando na execução do manifesto do partido em praticamente todos os distritos de Nampula.
“Entretanto, é necessário destacar a determinação e a firmeza dos nossos membros, que enfrentam diversas ameaças e hostilidade. Durante a noite, muitos ficam isolados em suas residências, mas por devoção ao partido e pela certeza de que a FRELIMO luta pelo bem da população, continuam firmes em sua posição”, afirmou Paúnde, enfatizando que o partido trabalha sem interrupções nos distritos da província de Nampula.
O chefe da brigada central de assistência à província de Nampula convocou a todos os moradores de Nampula a optarem pelo diálogo na solução de conflitos, evitando manifestações que busquem danificar as infra-estruturas sociais na região.
“Não queremos a violência, não por falta de força. Pretendemos superar nossas divergências por meio da concordância e do diálogo”, afirmou Paúnde.
“Se a democracia implica reconhecer a diversidade de ideias e a presença de diferentes organizações, cada uma com a sua própria ideologia, isso indica que ainda estamos distantes desse ideal. Ter visões distintas não significa que somos inimigos; somos, na verdade, apenas concorrentes”.
Paúnde afirmou que, ao procurar ameaçar a vida dos membros de um partido político, não se está mais praticando a democracia.
Paúnde, que liderou uma equipe, que nos últimos quatro dias trabalhou nos distritos da província de Nampula, relatou ter observado situações de sofrimento entre a população, especialmente em relação à saúde, em função da destruição de hospitais e do fecho de outros.
Ele mencionou um incidente em Monapo, onde as autoridades decretaram o fecho do Centro de Saúde De Monapo Rio, devido a ameaças de que, ao ser aberto, os funcionários afectos poderiam ser assassinados e a unidade incendiada.
Na cidade de Nampula, especificamente no bairro de Namicopo, os moradores enfrentam grandes distâncias para encontrar um centro de saúde onde possam receber tratamento para as suas enfermidades, após a destruição da unidade de saúde local.
Paúnde, aproveitou a ocasião para fazer um apelo à população, pedindo que não participe de acções que procuram danificar propriedades públicas e privadas.
“Não existem protestos que se prolonguem por seis meses. Precisamos analisar os efeitos em relação aos custos e benefícios. Em Nampula, antes das manifestações, o açúcar custava entre 60 e 70 meticais; actualmente, o preço chegou a cem meticais”, disse destacando como um dos vários impactos gerados pelas manifestações. Raufa Faizal
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