Eleições livres de fraudes: DECIDE garante observação imparcial no norte e centro do país

A plataforma para Democracia, Cidadania, Direitos e Estudos (DECIDE) diz estar preparada para uma observação eleitoral sem fraudes, sobretudo nas regiões Norte e Centro do país, zonas consideradas de maior incidências eleitorais.

Para o efeito, a DECIDE realizou em parceria com H2N com fundos da USAID, na última semana, uma formação envolvendo 77 observadores eleitorais, os mesmos que terão a missão de observadores para assegurar transparência ao processo eleitoral.

“É sabido que as eleições em Moçambique são frequentemente acompanhadas por irregularidades em diversos níveis. Por isso, estamos ministrar este treinamento para os observadores de várias regiões da província de Nampula, em breve iremos expandir para outras províncias do país, com foco especial nas regiões Norte e centro, que têm sido mais afectadas por problemas eleitorais”, disse o Director-Executivo da Plataforma DECIDE, Wilker Dias.

Dias, diz que os observadores participam activamente na campanha eleitoral, acompanhando as caravanas e monitorando possíveis situações discriminatórias, daí que considera de relevante a formação.

O Director-Executivo da DECIDE, afirmou que os observadores terão recursos para realizar o relato, bem como para lidar com qualquer tipo de obstáculos que possam surgir durante a missão de observação, pois estarão bem capacitados em termos de monitoramento eleitoral e também em questões relacionadas aos direitos humanos.

A DECIDE, para além de identificar as violações dos direitos humanos, poderá acompanhar e relatar o que está acontecendo no terreno, utilizando diferentes ferramentas, conforme destacou Wilker Dias.

“Uma das formas que nós teremos como difundir ainda mais essa informação, é o trabalho que nós teremos com as rádios comunitárias, acreditamos que esta parceria com a H2N é extremamente estratégica neste sentido, na componente não só em termo financeiro, mas também em matéria de divulgação daquilo que vai ocorrer nos terrenos até nas zonas, mas recônditas do país, através das rádios comunitárias que elas são praticamente abrangentes, e trazer algum sucesso desejado. Fora disso nós desenvolvemos um aplicativo que estará em breve disponível para todos que não só os que estão em Moçambique mas também na diáspora, poderão acompanhar tudo que vai ocorrendo, então é mais uma das formas que nós teremos para poder trabalhar em comunhão com H2N, mas também trazer resultados aqui com muito espero”, afirmou Wilker Dias. Losângela Mussa