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SOCIEDADE

Direcção da Escola Eduardo Mondlane em Gurué diz que atender pobres afecta as finanças da escola

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Numa nota que está a gerar bastante polémica, a direcção da Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane, no Município de Gurué, na Zambézia, solicita que as autoridades municipais sejam prudentes ao emitirem atestados de pobreza destinados à isenção do pagamento de propinas escolares, uma vez que tem gerado dificuldades para a instituição.

Na nota, assinada pela Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane, refere que está prejudicado financeiramente por estar a receber atestados de pobreza.
“ Tendo-se notado a apresentação massiva de atestados de pobreza pelos alunos para isentar-se ao pagamento de propinas na instituição, o que poderá afectar o funcionamento normal desta, a direcção vem por meio desta pedir V. Excia, a acautelar na emissão destes documentos”, refere a nota.

Segundo a UNICEF, até o ano de 2022, aproximadamente 1,9 milhão de crianças, de um total de 3,2 milhões que residem na Zambézia, se encontravam em situação de pobreza multidimensional. Além disso, 25% das crianças em condições de pobreza multidimensional em Moçambique estão na província da Zambézia, mesmo esta região comportando apenas cerca de 20% do total da população infantil do país. Além disso, mais de 1,9 milhão de crianças na Zambézia vivem em condições de pobreza monetária, equivalente a mais da metade do total de indivíduos que passam por essa situação na província.
A equipe de rigor tentou entrevistar o Director da Escola, que alegou não poder participar devido a motivos técnicos. Vânia Jacinto

 

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