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Dickson Guilherme diz que a intenção do PODEMOS de tomar posse na AR não é traição, é uma oportunidade para promover mudanças
O analista Dickson Guilherme afirma que a decisão dos Deputados eleitos do PODEMOS de assumir os seus cargos no próximo dia 13 de Janeiro não deve em hipótese alguma ser interpretada como uma traição a ninguém, mas sim como uma oportunidade do partido de se fazer presente na Assembleia da República e promover mudanças políticas.
O analista comentava sobre os dados que estão disponíveis nas redes sociais, mencionando que o partido PODEMOS, ao permitir que seus parlamentares tomem tal atitude, estaria traindo Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados das eleições.
Dickson Guilherme, o qual é jornalista, acredita que não houve tempo ou oportunidade adequada para desenvolver a parceria entre o PODEMOS e Venâncio Mondlane.
Segundo ele, os deputados recém-eleitos estão ansiosos para ocupar as suas cadeiras no parlamento. Além disso, como Venâncio não ocupa o cargo de presidente do Partido, outra pessoa, neste caso, Albino Forquilha, tem a prerrogativa de permitir que os deputados assumam os seus postos.
“É importa referir que nessa representação, o partido está em grande, daí que é uma oportunidade que a formação política utiliza, para erguer-se, sobressair e manter-se como um partido político”, disse o analista e continuou Dickson Guilherme: “Todos nós sabemos que Venâncio foi recebido como forma de agregá-lo para ser candidato a Presidente da República, e então, tratando-se de política, precisa-se de usar alguns acordos que devem ser escritos e seguidos à risca, e neste caso, acredito que não houve um equilíbrio” disse.
Por outro lado, o nosso entrevistado defendeu a necessidade de as manifestações violentas cessarem, apontando a importância de os moçambicanos pararem para reflectir.
Dickson Guilherme entende que a luta entre políticos, a s suas consequências recaem ao povo.
“Toda a política, dizem os ingleses, é máfia, é jogo duro, daí que é importante que os manifestantes, ou a população, baixe os ânimos e deixe os políticos baterem a cabeça entre eles. Veja tudo que nós destruímos, estragamos e saqueamos, as consequências caíram para nós mesmos, o feitiço virou contra o próprio feiticeiro”.
As reivindicações de todas essas manifestações tinham como objectivo a melhoria das condições de vida dos cidadãos moçambicanos, diante das diversas dificuldades enfrentadas. O analista está convencido de que, com as experiências vividas nos últimos meses, a mensagem ficou transmitida ao Presidente e ao partido que saiu vitorioso, sendo essencial agora que eles considerem essas reivindicações populares.
“É essencial que todos nós possamos viver de maneira digna; do contrário, nosso país estará vulnerável a invasões por aqueles que já são conhecidos globalmente como promotores de lutas, resultando em uma nação sem governo”. Celso Alfredo
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